terça-feira, 7 de julho de 2009

Satélite para o Ministério da Defesa

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Vigiando a Amazônia

Antes mesmo que o Ministério da Defesa determine o tipo de satélite de observação que pretende adquirir para o sistema estratégico de defesa nacional, os fornecedores desse equipamento travam uma verdadeira batalha. Há dois tipos de satélites militares: os de observação ótica e os que rastreiam as áreas por radar. A China e a Índia, que têm parte do território coberto por nebulosidade, optaram por satélites de radar. Espera-se que o Brasil, que também tem áreas encobertas na Amazônia, faça a mesma escolha. Nos bastidores, movimentam-se a franco-italiana Thales Alenia Space e a franco-alemã EADS.

Fonte: Revista IstoÉ, edição 2069, 08/07/2009
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5 comentários:

Brazilian Space disse...

Olá Mileski!

Me tire uma dúvida amigo. Esse satélite Radar tem a mesma função do antigo projeto MAPSAR e do suposto CBERS-Sar? Pois se for isso, demonstra mais uma vez a falta de foco dessa gente. Outra coisa, na mesma coluna da edição da mesma revista consta o seguinte:

Paz em Alcântara

O presidente Lula prepara um decreto que transformará em zona de segurança nacional a área de 114 mil hectares, na qual está situada a base espacial de Alcântara, no Maranhão. O texto está pronto e vai pôr fim à disputa com a comunidade quilombola.

Será Mileski que isso acabará de vez com esse empecilho dos quilombolas?

Abs

Duda Falcão

O mar vivo da não existência disse...

Duda,

A notícia da área de segurança nacional parece a mais razoável. Acho que o que se está a falar não é da questão quilombola mas da questão "ONG governamental" que utiliza populações como massa de manobra, nesse caso atrapalhando o desenvovimento espacial.

Brazilian Space disse...

Olá Sengedradog!

Estou ciente disso amigo, sei que os quilombolas estão sendo manipulados pelas ONGs. Só falei dessa forma para simplificar a pergunta ao Mileski. Na verdade, a dúvida que fica é que se havia essa alternativa, porque não se usou antes? Aliás, ela deveria ter sido usada desde a época da implantação da base no início dos anos 90, e assim não teríamos pedido tanto tempo.

Duda Falcão

Andre Mileski disse...

Olá, Duda. Parece-me que o Ministério da Defesa e a AEB são duas frentes distintas, logo, esse satélite-radar seria diferente do MAPSAR/CBERS-SAR. De todo modo, isto ficará mais claro com a revisão da PNAE, que certamente levará em consideração a Estratégia Nacional de Defesa. Abraço. André

Brazilian Space disse...

Olá Mileski!

Valeu mais uma vez pela informação amigo. Vamos então esperar o novo PNAE para ter essa certeza.

Forte abraço

Duda Falcão