quarta-feira, 2 de junho de 2010

Recursos humanos para o Programa Espacial

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Carlos Ganem participa de debate sobre recursos humanos no Senado

01-06-2010

O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Ganem, participou nesta segunda-feira (31), do painel da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) com tema “Desafios, necessidades e perspectivas da formação e capacitação de recursos humanos nas áreas de transportes aéreos e aquáticos”. O debate integra o ciclo de discussões Agenda Desafio 2009-2015 - Recursos Humanos para Inovação e Competitividade, que vem sendo promovido pela comissão. Ganem falou das dificuldades que o Programa Espacial Brasileiro enfrentou nos últimos anos, principalmente no que se refere à falta de recursos humanos.

Segundo Carlos Ganem, entre os os principais gargalos do programa espacial estão a falta de recursos humanos e o não domínio das tecnologias críticas. Atualmente, há cerca de 3 mil especialistas na área no Brasil. No entanto, o envelhecimento e a evasão deste quadro, a falta de reposição e novas contratações e as poucas ações de capacitação e treinamento para atividade espacial são preocupantes. “O deficit de especialistas na atividade espacial, no Brasil, é de cerca de 2 mil especialistas”, afirmou Ganem.

O presidente citou algumas ações que a AEB tomou, nos últimos anos, para modificar esse quadro. Uma delas, é o edital, lançado juntamente com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em maio deste ano, com o intuito de apoiar projetos voltados à fixação, formação e capacitação de especialistas para o setor espacial. No total serão destinados recursos da ordem de R$ 13 milhões, com desembolso de R$ 6 milhões este ano e R$ 7 milhões em 2011.

Participaram, ainda, do debate o diretor financeiro e administrativo da Infraero, Mauro Lima, o diretor-geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), tenente-brigadeiro Ramon Borges Cardoso; o vice-presidente executivo de Organização e Recursos Humanos da Embraer, Hermann Ponte e Silva e o vice-chefe do Departamento de Engenharia Naval e Oceânica da Coordenação de Programas de Pesquisa em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), Luiz Felipe Assis.

Fonte: AEB
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Um comentário:

phobus disse...

Paradoxos: sobram recursos para criação de secretarias;para bolsas familia, paradas,milhões para combate a aids, sendo que cortam recursos da educação; a saude publica precaria, mas se tem ambulatorios atendimento especiais; hospitais e ambulatorios sofrem com falta de recursos humanos e materiais, mas continuam a contrui-los.