sexta-feira, 20 de agosto de 2010

INPE, Telespazio e COSMO-SkyMed

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Reproduzimos abaixo o extrato da parceria entre o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), e a empresa Telespazio Brasil, envolvendo estudos de sensoriamento remoto, publicada no Diário Oficial da União em 7 de julho de 2010:

"EXTRATO DE ACORDO DE PARCERIA

Espécie: Acordo de Parceria RD nº 01.01.026.0/2010.
Participes: A União, representada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT, por intermédio do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais -INPE, CNPJ nº 01.263.896/0005-98 e a TELESPAZIO BRASIL S.A., CNPJ nº 02.214.014/0001-33.
Objeto: Estabelecer e regulamentar a colaboração no desenvolvimento de pesquisas e projetos que compreendem prioritariamente: pesquisa básica em produtos de sensores orbitais ativos relacionada à geometria de aquisição, métodos de processamentos e análise de dados; estudos dos ecossistemas e biomas brasileiros; aplicação de sensores orbitais no mapeamento do uso atual e multitemporal da cobertura do solo; e estudos e projetos em âmbito nacional e/ou internacional para organizações governamentais, privadas e do terceiro setor.
Fundamento Legal: Lei nº 10.973/04, regulamentada pelo Decreto nº 5.563/05 e pela Lei 8666/93.
Vigência: 2(dois) anos a contar da data desta publicação.
Data da assinatura: 22/06/2010. Assinaturas: Pelo INPE: Gilberto Câmara Neto - Diretor, CPF nº 019.351.598-95, e pela TELESPAZIO BRASIL: Marzio Laurenti - Diretor Presidente, CPF nº 054.546.257-60."

Alguns observadores ouvidos pelo blog entendem que esta parceria pode funcionar como uma espécie de "teaser", uma demonstração da tecnologia e aplicações dos dados produzidos pela constelação italiana COSMO-SkyMed no Brasil, para algo maior no futuro, como um contrato de fornecimento de imagens de longo prazo, por exemplo. Há de se destacar que uma das maiores carências brasileiras em termos de observação terrestre via satélite (particularmente para os programas DETER e PRODES, do INPE, focados na região amazônica) é justamente a falta de sensores orbitais e/ou imagens radar, produzidas independente de cobertura de nuvens.

Desde o início do ano, imagens dos satélites COSMO-SkyMed já estão sendo usadas pelo Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM) (ver a nota "Imagens COSMO-SkyMed para o SIPAM", de março de 2010).
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