sexta-feira, 27 de maio de 2011

A "maldição" do Estrela do Sul

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O nome Estrela do Sul parece não trazer muita sorte. Em 25 de maio, a operadora de serviços de comunicações Telesat (antiga Loral Skynet) divulgou nota informando que o satélite Estrela do Sul 2 (Telstar 14R), lançado ao espaço em 21 de maio, apresentou um problema na abertura de um de seus painéis solares. O problema é idêntico ao apresentado pelo Estrela do Sul 1 (Telstar 14), colocado em órbita há sete anos, em janeiro de 2004, e que desde então opera com capacidade parcial em razão de falha na abertura de um de seus painéis.

Ambos os satélites foram desenvolvidos e construídos pela companhia norte-americana Space Systems/Loral que, aliás, é também acionista controladora da Telesat, do Canadá. O objetivo dos canadenses com o Estrela do Sul 2 era atender a crescente demanda por serviços de dados na América do Sul, especialmente do Brasil, substituindo o Estrela do Sul 1 e ampliando a oferta de capacidade. A fabricante está analisando eventuais alternativas ao problema, mas com apenas um dos painéis solares funcionando, o satélite é capaz de atender toda a demanda suprida por seu antecessor, afirmou a Telesat. O Estrela do Sul 2 deve ser operado no Brasil pela Telesat Brasil Capacidade de Satélites Ltda.

A falha parcial do satélite da Space Systems/Loral, especializada em satélites de comunicações de grande porte, vem também num momento crítico, em que a companhia participa de uma concorrência promovida pela brasileira Star One para a contratação da construção de um novo satélite, o Star One C4.
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