sexta-feira, 31 de outubro de 2008

FINEP apóia projetos de tecnologia espacial

A Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) divulgou ontem (30) a relação de projetos selecionados para o programa de subvenção econômica de 2008. Foram selecionados 209 projetos, que juntos receberão até R$ 450 milhões em recursos não-reembolsáveis. Para programas estratégicos, que inclui iniciativas na área Espacial, serão destinados até R$ 80 milhões distribuídos em 31 projetos. Destes, ao menos dois estão relacionados diretamente com tecnologia espacial. São eles:

- R$ 2,724 milhões para o "desenvolvimento da tecnologia para a fabricação de filmes finos com geometria dedicada para a manufatura de filtros multi-espectrais para aplicação em sistemas de imageamento orbital". A empresa beneficiada é a Opto Eletrônica; e

- R$ 2,993 milhões para o "bloco girométrico tri-axial, montado com girômetros a fibra óptica, para aplicação em sistemas de navegação e controle de satélites, de foguetes e veículos lançadores de satélites". A empresa responsável pela iniciativa é a Optsensys. Sobre sistemas inerciais para foguetes brasileiros, vejam a postagem "Sistemas Inerciais: o calcanhar-de-aquiles do VLS".

Para saber mais sobre algumas das iniciativas em Programas Estratégicos que receberão recursos do governo, não apenas de tecnologia espacial, leiam a matéria "FINEP seleciona projetos estratégicos para subvenção econômica", publicada hoje no web-site de T&D.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Venezuela no espaço

Foi lançado com sucesso ontem (29) o Simon Bolivar, o primeiro satélite de telecomunicações da Venezuela. O lançamento ocorreu a partir do centro espacial de Xi Chang, a bordo de um foguete Longa Marcha 3B. Para mais informações sobre o lançamento, acesse o Boletim Em Órbita.

O satélite geoestacionário Simon Bolivar não deve ser o único projeto espacial do país sul-americano. A Agência Bolivariana para Atividades Espaciais (ABAE), organismo do governo responsável pela formulação e execução de seu programa espacial anunciou que em 2013 pretende colocar em órbita um satélite de observação terrestre desenvolvido e construído pelo país. Recentemente, a ABAE firmou acordo de cooperação com a Índia para a formação de especialistas em interpretação de imagens geradas por satélites. Novos acordos com a Rússia e França devem ser assinados em breve.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Suspensão da licitação do ACDH

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Ontem (28), às 15h00, na sede do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos (SP), foram entregues as propostas para o fornecimento do subsistema ACDH (sigla em inglês de Controle de Atitude e Supervisão de Bordo) para o primeiro satélite que utilizará a Plataforma Multimissão (PMM), o Amazônia-1. O processo licitatório, no entanto, foi suspenso por decisão liminar proferida pela Justiça Federal, requerida por meio de um mandado de segurança impetrado por um dos consórcios participantes da concorrência.

O consórcio que apresentou o recurso, um dos quatro que disputam a concorrência, é formado pela gaúcha Aeroeletrônica, e por sua parceira estrangeira, a Carlo Gavazzi Space, da Itália. Todas as participantes, como já era esperado, se consorciaram com parceiras internacionais, com variados níveis de experiência no tipo de subsistema que está sendo licitado.

A medida tomada pelo consórcio brasileiro-italiano teria deixado muita gente “irritada”, de acordo com uma fonte ouvida pelo blog, uma vez que ameaça todo o cronograma do Amazônia-1. Disputas judiciais podem durar um bom tempo. A licitação para a construção de uma nova Torre Móvel de Integração (TMI) para o foguete VLS-1 no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, é um bom exemplo. Foi iniciada em 2004, mas só recentemente o contrato foi definitivamente assinado.

A Carlo Gavazzi Space é uma antiga divisão do grupo italiano Carlo Gavazzi, comprada pelo grupo Fuchs, da Alemanha, que também controla a OHB Technology, conhecida indústria aeroespacial alemã (veja o organograma do grupo). A própria OHB, consorciada com uma empresa brasileira bastante atuante em sistemas de controle de tráfego aéreo, também entregou proposta ao INPE.

Segundo informações divulgadas pelo INPE na noite de ontem, o teor da liminar concedida à Aeroeletrônica está sendo analisado, estando prevista para hoje uma reunião entre a Comissão Permanente de Licitação do Instituto e a Advocacia Geral da União em São José dos Campos para decidir quais as providências que serão tomadas.

Alguns pontos/comentários pertinentes:

- A fase da entrega de propostas teve algumas surpresas ou, no mínimo, possibilidades que acabaram não se concretizando. Em nota postada em 6 de outubro, havíamos mencionado a expectativa de que empresas interessadas na concorrência se organizassem "em consórcios com uma ou mais empresas nacionais, de modo a alcançarem melhor pontuação no quesito participação nacional." Aparentemente, isto não ocorreu. O mesmo vale para as participações de uma indústria espacial de um país vizinho, e da empresa nacional com problemas em um dos subsistemas da PMM. Possivelmente, desistiram.

- A concorrência do ACDH no Brasil parece repetir, em alguns pólos e aspectos, e observadas as diferentes dimensões, a competição para a construção dos satélites da constelação Galileo ora em curso na Europa.

- É curioso observar a dinâmica das relações entre empresas e/ou grupos atuantes no Setor Aeroespacial: podem ser parceiras num negócio em determinado país, e ao mesmo tempo concorrentes e “inimigas” em outros países. Não é uma exclusividade dos negócios em Espaço, ocorre também no setor de Defesa e certamente em muitas outras áreas. De certo modo, isto denota a complexidade cada vez maior das relações comerciais.

Em breve serão postadas mais informações sobre este tema.
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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Orion lançado com sucesso

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CLBI lança com sucesso foguete Orion

27/10/2008

Culminando com as festividades alusivas ao Dia do Aviador, comemorado no dia 23 de outubro, data magna da Força Aérea Brasileira, o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno lançou com sucesso o foguete Orion, exatamente às 04h 04min 08seg do dia 27 de outubro, alcançando todos os objetivos da Opereção Parelhas, após quatro tentativas de lançamento, impedidas pelas condições dos ventos.

Apesar da região onde está localizado o CLBI reunir diversos fatores, inclusive meteorológico, favoráveis estrategicamente para lançamento de foguetes. Contrariamente, os valores nominais do vento, nos últimos dias, não foram propícios para garantir a segurança no lançamento do foguete Orion, que por razões técnicas, deve ser inferior a 7,3m/s, ou 26 km/h.

O foguete Improved Orion, que mede 5,7m, é um foguete de treinamento, mono-estágio, não-guiado, estabilizado por empenas e lançado a partir de trilho. Consiste de um propulsor de 419 kg, propelente sólido (combustível sólido) e atinge uma velocidade de 4.700 km/h (quatro vezes a velocidade do som). Possui espaço para embarcar experimentos científicos ou tecnológicos, da ordem de 80 kg. Nesta ocasião, o foguete Orion foi ocupado com equipamentos e instrumentos alemães, voltados para a trajetografia durante a realização do vôo.

O motor-foguete propicia uma fase de decolagem de 5 segundos, e outra tipo cruzeiro, com 21 segundos, totalizando 26 segundos de fase propulsada, o que permiti chegar uma altura entre 95 e 105 km, caindo em alto mar a, aproximadamente, 70 km da costaA Operação, denominada de PARELHAS, em homenagem a uma das cidades do Rio grande do Norte, alcançou o seu objetivo principal, ou seja o treinar as equipes técnicas do CLBI e da Unidade Móvel de Lançamento de Foguetes do Centro Espacial Alemão, nas atividades de preparação, lançamento e rastreio de engenhos aeroespaciais.

Várias Organizações Militares do Comando da Aeronáutica participaram da Operação, entre elas o Centro de Lançamento de Alcântara e o Instituto de Aeronáutica e Espaço, além do Apoio da Agência Espacial Brasileira.

Com o sucesso do lançamento do foguete Orion, o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno cumpre mais uma etapa do desenvolvimento da tecnologia nacional para a independência do Brasil na área de tecnologia aeroespacial.

Fonte: Seção de Comunicação Social do CLBI (Sgt. Pereira)

Abaixo, fotos do lançamento tiradas pelo Sgt. Garrido (CLBI) e Dimas Santos (IAE/CTA):







domingo, 26 de outubro de 2008

Foguete Orion terá nova tentativa de lançamento esta madrugada

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Haverá uma nova tentativa de lançamento do foguete alemão Orion na madrugada desta segunda-feira (27), a partir do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), no Rio Grande do Norte. Inicialmente, o foguete, que leva uma carga de acompanhamento e rastreio de seu vôo, deveria ser lançado entre os dias 21 e 23, mas ventos fortes levaram ao seu adiamento.

A Operação Parelhas conta com a participação de especialistas do DLR (Agência Espacial da Alemanha), apoio da Agência Espacial Brasileira (AEB) e também do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), além de outras organizações do Comando da Aeronáutica.

Segundo informações divulgadas pelo CLBI, o Orion é um foguete de treinamento mono-estágio, não-guiado, estabilizado por empenas e lançado a partir de trilho. "Consiste de um propulsor denominado Improved Orion, pesando 419 kg. O propulsor IO é carregado com propelente sólido (combustível sólido), com uma fase decolagem de 5 segundos, e uma fase tipo cruzeiro com 21 segundos, totalizando 26 segundos de fase propulsada, o que permite um apogeu entre 95 e 115 km. Possui, ainda, espaço para embarcar experimentos científicos ou tecnológicos, da ordem de 80 kg."
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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Programa Espacial Mexicano

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O México está prestes a criar sua agência espacial. É o que informa a edição de outubro do boletim inglês Space Intelligence News. Segue abaixo versão da notícia, traduzida livremente para o Português:

México considera ter sua própria agência espacial

O astronauta norte-americano Jose Hernandez apresentou este mês um projeto para a criação de uma agência espacial aos senadores mexicanos. O plano, que inclui a criação de uma base de lançamento na península de Yucatán, na costa do Oceano Atlântico foi aprovado pela câmara em 2007 e deve ser votado pelo senado antes do final deste mês. Se aprovado, a agência espacial do México será conhecida como AEXA, e iniciará suas operações em março do próximo ano.

Hernandez, engenheiro de origem mexicana, foi selecionado pela NASA para o treinamento de astronautas em 2004 e deve voar como especialista de missão a bordo do ônibus espacial Atlantis para a Estação Espacial Internacional na missão STS 128, prevista para julho de 2009.”


Clique aqui para acessar a edição de outubro do boletim Space Intelligence News.
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Cooperação Brasil - Índia

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Estações do INPE vão acompanhar lançamento de sonda indiana à Lua

21/10/2008

As estações de rastreio e controle de satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), localizadas em Cuiabá (MT) e Alcântara (MA), fazem parte de uma rede mundial de estações terrenas que acompanhará a sonda Chandrayaan-1 desde o seu lançamento, previsto para esta quarta-feira (22/10), do Centro Espacial de Sriharikota, na Índia, até sua entrada na órbita lunar. A sonda irá inspecionar por dois anos a superfície da Lua com um conjunto de equipamentos de alta resolução.

O lançamento da sonda indiana será acompanhado pelo INPE junto com a ISRO, a Nasa e a Roscosmos – as agências espaciais indiana, americana e russa, respectivamente –, além de universidades americanas. As estações brasileiras participam da fase inicial, com a sonda ainda em órbita terrestre, e a transferência para a órbita lunar será monitorada também pelas estações americanas e indianas. Na fase de operação em órbita lunar, apenas a rede indiana estará envolvida.

“A participação do INPE na missão lunar ocorre por solicitação da ISRO devido à localização favorável de nossas estações terrenas. É uma experiência inestimável num tipo de missão não previsto no Plano Nacional de Atividades Espaciais, ao mesmo tempo em que estabelece uma cooperação com a Índia que vai possibilitar o uso de estações terrenas da ISRO no suporte de futuras missões espaciais do INPE quando lançadas a partir do Centro de Alcântara”, diz Pawel Rozenfeld, chefe do Centro de Rastreio e Controle de Satélites (CRC) do INPE.

Fonte: INPE

Comentário: o lançamento da sonda indiana foi realizado hoje (22) com sucesso. A parceria entre Brasil e Índia no campo espacial não deve ficar apenas nesta missão. Há várias possibilidades na mesa, inclusive o lançamento por foguetes indianos de satélites de observação terrestre brasileiros.
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Semana de comemorações: Bandeirante, SCD-2 e CBERS 2

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Hoje, 22 de outubro, comemora-se o 40º aniversário do primeiro vôo do avião de transporte Bandeirante, aeronave que deu origem à Embraer, atualmente a terceira maior fabricante de aviões do mundo. Curiosamente, também neste dia 22, o satélite brasileiro SCD-2, construído pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e ainda em operação, completa 10 anos em órbita. Ontem (21), foi a vez do CBERS 2 completar 5 anos de funcionamento (uma de suas três câmeras, a CCD, ainda está operacional).

Mas por que citar o Bandeirante, um projeto aeronáutico, num blog que trata de temas espaciais? O trecho abaixo, extraído do livro Asas do Brasil, de autoria do diretor de redação da revista Tecnologia & Defesa, Cosme Degenar Drumond, dá as razões:

"No momento em que os torcedores brasileiros comemoravam com um carnaval fora de época a conquista em definitivo da taça Jules Rimer, no México, o terceiro protótipo do Bandeirante ficou pronto, já incorporando as novas modificações. O primeiro vôo aconteceu no dia 26 de junho, tripulado pelo major-aviador Albano Jorge de Lima e pelo engenheiro Walter Bartels, ambos do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), que compõe a estrutura do CTA e responde pela homologação de aeronaves. O terceiro protótipo cumpriu todos os testes de vôo, ao fim dos quais foi vendido à Comissão Nacional de Atividades Espaciais (CNAE), onde passou a voar em sensoriamento remoto, a serviço do Instituto Nacional de Atividades Espaciais (INPE). Foi a primeira venda de um produto da Embraer." (Pág. 222).
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terça-feira, 21 de outubro de 2008

Vídeo do ensaio do S 43

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O Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) disponibilizou em seu web-site um vídeo do ensaio do propulsor S 43, que equipa o foguete VLS-1, realizado ontem, na chamada Operação Flamingo. O vídeo, de 2,78 mega bytes, pode ser baixado clicando-se aqui.
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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Ensaio de motor do VLS é bem-sucedido


Ensaio do Motor S43 ocorre com sucesso

A queima do motor S43 ocorreu com sucesso, em torno das 16 horas deste dia (20/10), com duração da queima de propelente de 57 segundos, dentro da estimativa esperada para o ensaio.

O ensaio ocorreu no Banco de Provas Horizontal da Usina Coronel Abner (UCA), de capacidade de 1000kN. Estiveram envolvidos neste trabalho 24 equipes e um total de 93 pessoas, para os 55 dias de atividades de preparação.

O objetivo do ensaio foi avaliar as modificações realizadas na tampa dianteira do motor, denominada domo, região de fechamento perto do ignitor. As alterações realizadas na proteção térmica flexível do domo causa, por conseqüência natural, alterações no bloco de propelente, tornando o espaço entre propelente e ignitor maior e, por isso, a necessidade em avaliar também a geometria desse bloco.

O ensaio também buscou avaliar as características propulsivas, tais como: impulso específico, velocidade característica do propelente e coeficiente de empuxo, completando um total de 102 medidas. Esteve presente próximo ao banco de provas uma coifa do VLS responsável por medidas de vibração mecânica e acústica, oportunidade única oferecida para um ensaio como este.

Informações técnicas

O Propulsor S43 é empregado no 2º estágio do Veículo Lançador de Satélites (VLS-1), que utiliza propelente sólido em seus 4 estágios, possui 19 metros de comprimento e massa total de 50 toneladas. A missão do VLS-1 é a de satelitizar uma carga útil de aproximadamente 115 kg, em uma órbita circular equatorial de 750 km.

Características do propulsor:

Massa de propelente = 7100 kg
Tipo de propelente = compósito (resina polibutadiênica, perclorato de amônio e alumínio)

Valores estimados do ensaio:

Tempo de queima = 62 s
Pressão nominal na câmara do motor = 6 MPa
Empuxo nominal = 280 kN

Medições a serem realizadas (total 102 medições)

Pressão (05)
Força/Empuxo (05)
Temperatura (11)
Fluxo Térmico (30)
Acústica (09)
Vibro Acústica (09)
Vibração (10)
Deformação (06)
Monitoramento No Transporte (17)

Esta Operação denominada “FLAMINGO” atende primordialmente às recomendações sugeridas pela empresa SRC Makeyev, dentro do programa de cooperação Brasil-Rússia.

Fonte: IAE
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domingo, 19 de outubro de 2008

Semana agitada para o IAE/CTA

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Esta semana será movimentada para os técnicos do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), do Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA).

Depois de vários adiamentos, o ensaio do propulsor de combustível sólido S 43, do 1° e 2° estágios do VLS-1 na Usina Coronel Abner, localizada dentro do CTA, em São José dos Campos (SP), está agora agendado para esta segunda-feira, 20, às 15h00. O teste estava programado para a semana passada, e antes disso, para agosto, mas problemas de conciliação de agendas de algumas das autoridades que acompanharão o ensaio levaram ao seu adiamento. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, o comandante da Aeronáutica, Brig. Juniti Saito, e o presidente da AEB, Carlos Ganem, devem acompanhar a operação.

Na terça-feira, 21, será lançado o foguete mono-estágio de origem alemã Orion, a partir do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), em Natal (RN), dentro da chamada Operação Parelhas, que envolve além do IAE, a Agência Espacial Brasileira (AEB), o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), e a Agência Espacial da Alemanha (DLR). Se na terça-feira as condições meteorológicas não forem favoráveis, o lançamento pode ocorrer nos dias 22 ou 23.
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sexta-feira, 17 de outubro de 2008

SCD-2

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Satélite brasileiro SCD-2 completa 10 anos no dia 22 de outubro

17/10/2008

O SCD-2, segundo satélite de coleta de dados ambientais desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), está completando 10 anos em plena operação. O SCD-2 foi lançado em 22 de outubro de 1998 pelo lançador americano Pegasus, o mesmo que colocou em órbita o SCD-1 em fevereiro de 1993, também ainda operacional.

Primeiros satélites projetados, construídos e operados por brasileiros, no INPE, os SCD-1 e 2 estão operacionais e apresentam desempenho satisfatório mesmo com respectivamente 15 e 10 anos em órbita, embora tenham sido projetados para uma vida útil de até dois anos. Esta longevidade é resultado de uma alta competência tecnológica e do rigor empregado na qualificação de seus componentes e subsistemas, nos processos de integração e montagem e, ainda, na competência operacional no controle dos satélites.

No dia de seu aniversário de 10 anos, o SCD-2 completa 52.807 voltas ao redor da Terra. Em uma década, percorreu uma distância de 2.365.088.861 quilômetros, o que corresponde a 3.112 vezes viagens de ida e volta à Lua (distância entre a Terra e a Lua: aproximadamente 380.000 quilômetros).

Coleta de Dados

O SCD-2 integra, junto com o SCD-1 e com o satélite sino-brasileiro CBERS-2B, este em operação há um ano, o Sistema Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais. Tem como missão retransmitir para uma estação receptora os dados coletados por uma rede de aproximadamente 750 plataformas automáticas de coleta de dados ambientais (PCDs) distribuídas ao longo do território nacional.

Quando o satélite passa sobre a região de visibilidade das estações de rastreio de Cuiabá (MT) e de Alcântara (MA), onde estão localizadas as antenas para o contato com o satélite, os sinais das plataformas que se encontram visíveis ao satélite são captados e retransmitidos à estação. Nesta, os dados recebidos são gravados e, após a passagem do satélite, transmitidos ao Centro de Missão de Coleta de Dados, em Cachoeira Paulista (SP), onde são processados e distribuídos aos usuários.

Estes dados são utilizados em diversas aplicações, como previsão de tempo, estudos sobre correntes oceânicas, marés, química da atmosfera, planejamento agrícola, entre outras. Uma aplicação de grande relevância é o monitoramento das bacias hidrográficas, que fornece dados fluviométricos e pluviométricos. Os dados estão disponíveis no endereço: http://satelite.cptec.inpe.br/PCD/

Números atingidos pelo SCD-2 após 10 anos em órbita:

Nº de órbitas completadas em 22/10/2008: 52.807 órbitas

Velocidade orbital: da ordem de 27.000 km/h

Distância percorrida por órbita (isto é, a cada 1 hora e 40 minutos): da ordem de 44.787 km

Distância que terá percorrido em 22/10/2008: 2.365.088.861 km. Este valor corresponde a aproximadamente 3.112 vezes a distância de ida e volta à Lua. (Distância entre a Terra e a Lua: aproximadamente 380.000 km).

Número de manobras executadas até 22/10/2008:

· reorientação do eixo de rotação: 33
· incremento da velocidade de rotação: 29

Número de telecomandos enviados até 22/10/2008: 29.262

Fonte: INPE

Comentário: o fato dos satélites SCD-1 e SCD-2 ainda estarem operacionais é fantástico. Porém, esta notícia tem também outro lado: há quase dez anos o Brasil não põe em órbita um satélite totalmente dedicado ao Sistema de Coleta de Dados.
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quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Cooperação Brasil - Rússia

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Brasil e Rússia discutem cooperação


15/10/2008 20:48:00

O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Ganem, recebeu nessa quarta-feira (15), em Brasília, o vice-presidente da Agência Espacial Russa (Roskosmos), Alexandre Medvedchikov, acompanhado do vice-diretor da Sistemas de Informação Espacial M.F.Reshetnev, Viktor Lavrov. Eles discutiram novas áreas de cooperação que podem ser firmadas entre o Brasil e a Rússia.

O representante da Roskosmos apresentou o andamento do sistema de navegação russo GLONASS. Esse sistema, segundo Medvedchikov, está sendo criado para complementar os sistemas já existentes, como o GPS americano e o europeu Galileu. “Nós criamos aparelhos de recepção que conversam com os outros sistemas de navegação. A idéia é que cada aparelho tenha pelo menos dois sistemas de navegação diferentes”, explicou.

A Rússia já lançou três satélites dessa constelação. Até o fim do ano devem ser lançados mais três, informou Medvedchikov.

Vários outros pontos de interesse em comum foram apresentados. Segundo Ganem, essas questões deverão ser trabalhadas em suas respectivas agências e discutidas na próxima reunião que deverá acontecer em novembro, durante visita oficial da delegação brasileira a Rússia.

Fonte: AEB
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terça-feira, 14 de outubro de 2008

Expertise do INPE em Meteorologia

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Equipe do INPE é premiada e reconhecida como centro de excelência


14/10/2008

A Divisão de Satélites e Sistemas Ambientais (DSA), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), foi certificada recentemente pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) como centro de excelência na América Latina para a formação e treinamento de especialistas para o uso de dados de satélites meteorológicos e ambientais. No mês de agosto, durante o 15° Congresso Brasileiro de Meteorologia, a mesma divisão e o então pesquisador responsável pela área, Luiz Augusto Machado, receberam o prêmio Sampaio Ferraz, concedido em reconhecimento aos serviços e produtos gerados em benefício da comunidade de pesquisa meteorológica.

A DSA, uma das divisões do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), do INPE, vem desenvolvendo nos últimos cinco anos, segundo Machado, um forte trabalho de pesquisa no desenvolvimento de novos produtos de previsão e de monitoramento meteorológico, hidrológico e ambiental, com uso de dados de satélites. Além do lançamento de novos produtos, que elevou o número de acessos à página da DSA, foi desenvolvido um banco de dados históricos que pode ser consultado em tempo real através da Internet.

Outra área de destaque da DSA tem sido a cooperação com instituições nacionais e internacionais de pesquisa - como NASA e NOAA, dos Estados Unidos, e CNRS, da França -, e também com empresas do país, como Petrobras, Eletropaulo e Cargil. O reconhecimento da capacidade técnico-científica fez com que o INPE, através da DSA, assumisse um papel estratégico na América Latina dentro do Programa GEOSS (Sistema dos Sistemas Global de Observação da Terra). Dados meteorológicos e ambientais são disseminados pelo INPE através deste programa na região da América do Sul.

Em outra linha de cooperação, há cerca de um ano, a DSA assumiu as operações de transferência e recepção de dados do satélite GOES-10, da NOAA, para a América do Sul. A partir de negociações com o INPE, a NOAA colocou o satélite à disposição dos países sul-americanos para a cobertura do continente, atendendo às necessidades de observação meteorológica da região.

Os avanços alcançados pela DSA tendem a continuar, de acordo com o atual chefe da divisão, Carlos Frederico Angelis. Em breve, dados de novos sensores meteorológicos, de melhor resolução, da NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration), dos Estados Unidos, além de outros da série METOP, a bordo de satélites europeus e também do programa chinês serão recebidos pelo CPTEC/INPE. Segundo Angelis, o impacto desta nova geração de sensores deverá ser percebido no monitoramento de queimadas e também no de eventos extremos, em especial no acompanhamento de chuvas severas.

Essa grande massa de dados proveniente dos satélites meteorológicos é fundamental também para a atividade de “assimilação de dados”, porta de entrada dos modelos que geram previsões de tempo e da qualidade do ar realizadas pelo CPTEC/INPE. “A DSA é única na América Latina com a função de alimentar os modelos de previsão com dados de satélites”, destaca a coordenadora do CPTEC/INPE, Maria Assunção Dias.

“As inovações na página da divisão deverão continuar como uma forma de melhorar o atendimento aos usuários”, adianta Angelis. Em breve será lançado o SIGMACast, um sistema que permitirá manusear e visualizar os dados produzidos pelo INPE e por outras instituições que irão disseminar seus produtos pelo sistema GEONETCAST, um programa internacional de troca de dados, que integra o GEOSS, com o objetivo de ampliar a capacidade de monitoramento ambiental de todo o planeta. O SIGMACast recebeu o status de alta prioridade dentro de várias ações propostas pelo CEOS (Comitê para a Observação da Terra por Satélites, do GEONETCAST). Este sistema desenvolvido pela DSA, o SIGMACast, de distribuição gratuita e código livre, será uma ferramenta oficial do GEOSS.

O aumento das atividades de desenvolvimento e pesquisa da DSA fez com que a demanda por produtos e serviços derivados de observação remota no Brasil se ampliasse. Isso trouxe a necessidade de aumentar a formação de capital humano para trabalhar novas oportunidades. Diante disso, o CPTEC/INPE ampliou a oferta de cursos e treinamentos dedicados a especialistas da América do Sul no uso de dados de satélite. Um destes cursos, promovido pela Organização Meteorológica Mundial, é ministrado pela DSA exclusivamente a meteorologistas e profissionais que atuam em instituições de países de língua portuguesa. Estas iniciativas, segundo Angelis, deverão continuar a partir da realização de cursos presenciais e à distância.

Fonte: INPE

Comentário: não é mencionado no texto do INPE, mas ainda na área de Meteorologia, o Brasil participa do programa internacional GPM (Global Precipitation Measurement), liderado pelas agências espaciais dos EUA (NASA) e Japão (Jaxa), que tem como objetivo organizar uma rede de informação de satélites sobre o monitoramento global de precipitação. A participação nacional, coordenada pela Agência Espacial Brasileira (AEB), envolve o desenvolvimento e construção de um pequeno satélite (GPM-BR) de órbita equatorial.
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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Relatório sobre os programas espaciais da América Latina

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Está disponível no web-site do Council on Hemispheric Affairs (COHA) um relatório sobre os programas espaciais na América Latina. O relatório, intitulado "Space Technology Comes to Latin America: Part of the Hemisphere’s Road to Autonomy" é de setembro deste ano e está repleto de erros. Algumas da relações e afirmações feitas pelo autor também são no mínimo estranhas.

Apesar das várias falhas, sua leitura é útil para se conhecer o pensamento de centros de pesquisas estrangeiros sobre as atividades espaciais latino-americanas. Para acessar o relatório, clique aqui.
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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Aniversário do CLBI

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CLBI comemora o 43º aniversário

08/10/2008

O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), criado pela Portaria Nº S-139/GM3, de 12 outubro de 1965, completa este ano seu 43º aniversário. Esta Organização Militar foi o berço da atividade espacial no Brasil e atualmente vem realizando seus trabalhos em cumprimento a sua missão de executar e prestar apoio às atividades de lançamento e rastreio de engenhos aeroespaciais e de coleta e processamento de dados de suas cargas úteis, bem como executar os testes e experimentos de interesse da Aeronáutica, relacionados com a Política Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais.

Fazendo parte dos eventos comemorativos, nesta segunda-feira, o Diretor do CLBI, Coronel Aviador Renato Gonçalves Martins, apresentou à imprensa norte-riograndense e aos alunos de jornalismo da UFRN, sob a coordenação da Professora Socorro Veloso, o histórico da Unidade, a missão e as atividades desenvolvidas atualmente no Centro, a exemplo da realização da Operação Parelhas, prevista para o período de 13 a 26 de outubro, campanha de lançamento de um foguete para treinamento dos setores operacionais.

O último evento da programação do 43º aniversário será a solenidade militar que acontecerá no dia 10 de outubro às 10 h, quando serão entregues medalhas de bronze, prata e ouro aos militares do Centro, por tempo de serviço prestado à Força Aérea Brasileira, e o título de membro honorário ao Prefeito de Parnamirim/RN, Agnelo Alves, ao Presidente da INFRAERO, Sérgio Maurício Brito Gaudenzi e ao Chefe da Mobile Rocket Base, da agência espacial alemã, Peter Eduard Turner, como homenagem a cidadãos que prestam valiosa ajuda e prestimosa cooperação às organizações do Comando da Aeronáutica.

A Cerimônia será realizada no interior da organização e contará com a presença do Prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, do Comandante-Geral de Tecnologia Aeroespacial – CTA, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Carlos Alberto Pires Rolla, além de autoridades do Rio Grande do Norte.

Fonte: CLBI
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quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Orbital Engenharia ganha prêmio da FINEP

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Semana passada, 2, foram entregues numa cerimônia realizada em Minas Gerais (MG), os troféus aos vencedores do Prêmio FINEP de Inovação da Região Sudeste. Na premiação regional (há ainda uma nacional), são quatro as categorias premiadas: micro e pequena empresa, média empresa, instituição de C&T e tecnologia social. Uma empresa do setor aeroespacial, a Orbital Engenharia, foi a primeira colocada na categoria Pequena Empresa.

De acordo com informações disponibilizadas no web-site da FINEP, a Orbital Engenharia "atua nas áreas de engenharia de sistemas de foguetes de sondagem, veículos lançadores e satélites artificiais. É a primeira empresa brasileira qualificada para projetar, fabricar, montar e testar geradores fotovoltaicos para aplicações aeroespaciais. A Orbital ganhou competitividade após participar do Programa de Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas (PIPE) da Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (FAPESP). A partir daí, ela desenvolveu e qualificou toda a tecnologia necessária para a fabricação dos geradores fotovoltaicos. Do total de funcionários da Orbital, cerca de 80% possuem nível superior e 35% realizam atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico."

Na edição deste ano, além dos troféus, os vencedores de cada categoria terão à disposição limites de financiamento pré-aprovados na FINEP. No caso das Pequenas Empresas, a categoria da Orbital Engenharia, os valores chegam a R$ 500 mil, não-reembolsáveis.
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terça-feira, 7 de outubro de 2008

A vez da AWFI

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Em paralelo à concorrência para a aquisição do subsistema ACDH para o satélite de observação Amazônia 1, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) deu o primeiro passo para a licitação da carga útil principal do satélite, a câmera Advanced Wide Field Imaging (AWFI). O edital da licitação, de nº 815/2008, foi publicado hoje e tem como objeto o "desenvolvimento, projeto, fabricação e testes do Subsistema Advanced Wide Field Imaging Camera - AWFI, parte integrante da carga útil da Plataforma Multi-Missão Brasileira - PMM, a ser utilizada no satélite Amazônia 1". Em tese, a AWFI é o último subsistema mais importante do satélite ainda não licitado.

As propostas devem ser entregues às 09h00 do dia 21 de novembro, na sede do INPE, em São José dos Campos (SP). No Brasil, existem ao menos duas indústrias com larga experiência em sistemas espaciais de imageamento, inclusive do modelo objeto da licitação: a Opto Eletrônica, de São Carlos (SP), e a Equatorial Sistemas, de São José dos Campos. Ambas as empresas, em consórcio, são responsáveis pelo desenvolvimento e construção das câmeras WFI dos satélites sino-brasileiros CBERS 3 e 4.

O satélite Amazônia-1 é baseado na PMM, desenvolvida pelo INPE em conjunto com indústrias aeroespaciais nacionais. A PMM é plataforma genérica para satélites na classe de 500 kg. Com massa de 250 kg, ela provê os recursos necessários, em termos de potência, controle, comunicação e outros, para operar, em órbita, uma carga útil de até 280 kg. Além da AWFI, o Amazônia 1 também deverá contar com um câmera de origem inglesa, a RALCam-3, que produzirá imagens com resolução da superfície terrestre de cerca de 12 m e com 110 km de campo de visada.

Uma vez licitados os últimos subsistemas do Amazônia 1, restará a contratação do lançamento, previsto para 2010.
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segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Atualizações sobre a licitação do ACDH

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Algumas atualizações sobre a licitação do subsistema ACDH (sigla em inglês de Controle de Atitude e Supervisão de Bordo) a ser utilizado no primeiro satélite que contará com a Plataforma Multi-Missão (PMM), o Amazônia 1, apuradas com diferentes fontes em São José dos Campos (SP):

- O edital foi republicado para algumas alterações, e o prazo para entrega das propostas foi estendidos para 28 de outubro. Inicialmente, a data de entrega era 10 de outubro.

- As candidatas a fornecer o subsistema ACDH estão se organizando em consórcios com uma ou mais empresas nacionais, de modo a alcançarem melhor pontuação no quesito participação nacional. A expectativa é de que este seja um fator-chave na decisão.

- Uma indústria espacial de um país vizinho deve participar da concorrência consorciada com uma ou mais indústrias nacionais. No passado, em 1998, esta mesma empresa já havia participado, sem sucesso, de uma concorrência para o fornecimento de subsistemas à PMM, em parceria com uma indústria aeroespacial brasileira.

- A indústria nacional com dificuldades de entregar uma das mais importantes unidades de um dos subsistemas da PMM (para saber mais, leia a nota "Problemas com a Plataforma Multi-Missão") integra um consórcio que também deve apresentar uma proposta.

Para saber mais sobre a licitação do ACDH, leia as postagens "PMM: mais informações sobre o ACDH", e "Edital do ACDH é publicado".
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sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Reportagem do Valor Econômico sobre o mercado de satélites de telecom na AL

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A edição de hoje (03) do jornal Valor Econômico traz uma matéria, intitulada "Novos satélites agitam mercado na AL", sobre o mercado de telecomunicações via satélite na América Latina. A reportagem menciona os projetos da Venezuela (Venesat-1) e da Argentina (Arsat), no passado já abordados pelo blog. Para acessar a reportagem, clique aqui.

Muitas novidades neste setor estão por vir, inclusive algumas envolvendo o Brasil.
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quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Reportagem sobre os novos lançadores da Arianespace

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Está disponível no web-site de T&D uma pequena reportagem sobre os dois novos lançadores da Arianespace, Soyuz ST e Vega, que serão lançados de Kourou, na Guiana Francesa, a partir de 2009. Embora o texto tenha um enfoque principal na empresa européia, há breves considerações sobre as implicações que a entrada em serviço destes novos foguetes terão para a companhia ucraniana-brasileira Alcântara Cyclone Space. Para acessar a reportagem, clique aqui.
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