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Na última segunda-feira (25), foi inaugurada em Lurin, no sul de Lima, capital peruana, uma estação terrestre da constelação de satélites de comunicações O3b Networks. A estação será utilizada para apoio ao lançamento e às operações iniciais dos satélites que comporão a rede, assim como gateway para a rede de serviços a clientes.
"A América Latina é um mercado com grande potencial. Redes móveis e infraestrutura móvel ´explodiram´ em anos recentes e muitos governos latino-americanos firmaram compromissos relacionados à banda larga rural. Há uma ligação muito grande entre a penetração da banda larga e o desenvolvimento econômico e social. Governos de nações andinas estão liderando o mundo em seus compromissos com a banda larga rural", declarou em nota Steve Collar, diretor-presidente da O3b.
Inicialmente composta por oito satélites construídos pela franco-italiana Thales Alenia Space - dos quais quatro já lançados, localizados em órbita média (mais de 8 mil km de altitude), a constelação O3b oferecerá cobertura em banda Ka para cerca de 70% da população mundial, incluindo regiões emergentes com mercados "insuficientemente conectados" à internet, como América Latina, África, Oriente Médio, Ásia e Austrália.
No Brasil, a O3b já está em operações e possui ao menos um cliente (Ozônio Comunicações, de Manaus). Frequentemente, também surgem notícias sobre uma possível parceria com a estatal Telebras para atender algumas regiões, em particular na região amazônica, dentro do Plano/Programa Nacional de Banda Larga (PNBL).
O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), a ser contratado pela Visiona, uma joint-venture da Embraer com a Telebras, também atenderá o PNBL quando estiver em órbita. Outra iniciativa que visa atender a demanda do PNBL é o projeto Conectar, que envolve balões e que conta com a participação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), de São José dos Campos (SP).
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