Delegação russa, em visita a AEB, fala da intenção de estreitar cooperação
14/04/2008 17:39:48
O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Ganem, recebeu nessa segunda-feira (14), em Brasília, o subchefe da Direção da Cooperação Internacional da Agência Espacial Federal (Roscosmos) Vladimir D. Putkov e o vice-diretor geral do Centro Estatal de Mísseis “Bureau de Construção V.P. Makeev, G. Sitiy. Putkov ressaltou a importância para seu país da cooperação com o Brasil, da intenção de estreitar os trabalhos e formar uma aliança tecnológica.
Para isso, explicou o representante da Roscosmos, é preciso que Brasil e a Rússia ratifiquem em seus parlamentos o Acordo de Proteção Mútua. Várias possibilidades de projetos comuns foram aventadas na linha da já estabelecida parceria do Veículo Lançador de Satélites (VLS) 1-B.
Ganem agradeceu a visita e reforçou que para o Brasil o intercâmbio com a Rússia também é extremamente importante. “Queremos desenvolver uma parceria que seja vantajosa tanto para o meu país, como para o seu” afirmou. E completou: Não queremos apenas uma cooperação que nos transfira produtos e que fiquemos eternamente dependentes de tecnologia. Temos um número incrível de cientistas e capacidade na nossa indústria. Se firmamos um acordo para fomentar isso, estaremos trabalhando de forma vantajosa para ambos os lados”.
Na reunião ficou tratado que o Grupo de Trabalho Brasileiro e Russo, criado para discutir o Acordo de Proteção Mútua, deve ser revitalizado. “Nossos países deverão nomear membros permanentes e temporários para participarem desse grupo”, afirmou Ganem.
Estiveram também presentes a reunião o assessor da Secretaria de Planejamento de Longo Prazo, Sérgio Gusmão, assistente da Divisão do Mar, da Antártida e do Espaço, Secretário André Mourão, e da AEB o diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos, Himilcon Carvalho, o assessor da Cooperação Internacional, Embaixador Carlos Campelo e o diretor interino de Transporte Espacial e Licenciamento, Ulisses Côrtes.
Fonte: AEB
2 comentários:
O programa espacial de parcos recursos financeiros e tecnológicos exige um enorme esforço dos nossos governantes para que esse programa adquira a velocidade desejável para se manter na busca dos objetivos traçados.
Se o Brasil não for competente e ousar em investir e fazer parcerias no desenvolvimento de alta tecnologia, não chegaremos a lugar algum.O programa em desenvolvimento com a China, já foi prejudicado pelos E.U.pois usa alguns componentes originario dos mesmos e fazem restrições em fornecer alegando que a China possa usa-los para fins militares.Tal alegação me parece ridicula, visando mais a atrapalhar a parceria Brasil-China, já que Paquistão, Irã estão desenvolvendo materias militares muito mais letais.A embraer foi prejudicada em não poder vender super tucanos a Venezuela, pelos mesmos motivos e a Venezuela acabou por comprar aviões da Russia.
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