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No workshop sobre "Acesso ao Espaço", promovido pela Associação Aeroespacial Brasileira (AAB), em São José dos Campos (SP), em 15 de setembro, foram dadas mais informações sobre a proposta italiana para o desenvolvimento conjunto de um lançador de satélites, conforme noticiado pelo blog no início desse mês (ver: "Lançadores: Itália quer cooperar com o Brasil").
A proposta é para o desenvolvimento de um lançador com todos os estágios de combustível sólido, com capacidade de satelitização de 1.500 kg a uma altitude de 1.500 kg, baseado na tecnologia do foguete Vega. De acordo com o divulgado, o custo de desenvolvimento do projeto seria inferior a 1 bilhão de reais, e seria realizado por meio da formação de uma "joint-venture" com empresas nacionais. Trata-se de modelo similar ao apresentado pelos franceses.
A Avio está sendo assessorada pela Sygma Tecnologia, de São José dos Campos (SP), na pessoa de um de seus sócios diretores, o coronel da reserva José Carlos Argolo, ex-diretor do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE/DCTA).
A propósito, a empresa italiana, controlada por um fundo britânico de private equity, pode mudar de mãos em breve. Já há alguns meses, circulam rumores na Europa sobre a eventual venda da Avio para concorrentes, dentre eles, o grupo francês Safran.
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2 comentários:
E qual teria sido essa tal proposta francesa? É do interesse dos órgãos envolvidos (AEB/IAE/Governo) que essas joint adventures na área de lançadores ocorram?
abraços]
E qual teria sido essa tal proposta francesa? É do interesse dos órgãos envolvidos (AEB/IAE/Governo) que essas joint adventures na área de lançadores ocorram?
abraços]
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