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Brasil e Rússia discutem cooperação
15/10/2008 20:48:00
O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Ganem, recebeu nessa quarta-feira (15), em Brasília, o vice-presidente da Agência Espacial Russa (Roskosmos), Alexandre Medvedchikov, acompanhado do vice-diretor da Sistemas de Informação Espacial M.F.Reshetnev, Viktor Lavrov. Eles discutiram novas áreas de cooperação que podem ser firmadas entre o Brasil e a Rússia.
O representante da Roskosmos apresentou o andamento do sistema de navegação russo GLONASS. Esse sistema, segundo Medvedchikov, está sendo criado para complementar os sistemas já existentes, como o GPS americano e o europeu Galileu. “Nós criamos aparelhos de recepção que conversam com os outros sistemas de navegação. A idéia é que cada aparelho tenha pelo menos dois sistemas de navegação diferentes”, explicou.
A Rússia já lançou três satélites dessa constelação. Até o fim do ano devem ser lançados mais três, informou Medvedchikov.
Vários outros pontos de interesse em comum foram apresentados. Segundo Ganem, essas questões deverão ser trabalhadas em suas respectivas agências e discutidas na próxima reunião que deverá acontecer em novembro, durante visita oficial da delegação brasileira a Rússia.
Fonte: AEB
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quinta-feira, 16 de outubro de 2008
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4 comentários:
Caro Mileski
Acompanho seu trabalho sério na área espacial há muitos anos.
Mas a AEB parece que não é tão séria assim.
Uma delegação da AEB junto com o presidente Lula foi a Moscou em outubro de 2005, encontraram-se com Putin e de lá para cá o que foi feito ?
Quase nada ! Cadê o VLS e a consultoria russa ?
E lá vai mais uma delegação fazer turismo gastar o suado dinheiro público tão desperdiçado no Brasil.
Quando deixaremos de ser o país da enganação ?
Att
Iuri
Será que o Brasil dará conta? Tenho sérias dúvidas. O último relatório dava conta que o teste do vls xlf1 seria em 2011. Antes era 2010 e antes ainda em 2007. Enquanto isso a AEB poderia promover o campeonato nacional escolar de foguetes de garrafas pet!
Galera, a culpa não é da AEB, mas do TCU, que de modo intransigente tem barrado a licitação e o início das obras da reconstrução da torre de lançamento e integração do VLS-1 que, sem ela, é impossível de se lançar o foguete. Aparentemente a novela está chegando ao seu final (com pelo menos quatro anos de atraso). O desenvolvimento do VLS-1B está em pleno andamento.
abraços]
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