Na década de oitenta, a Embratel, na época ainda estatal, deu início ao Sistema Brasileiro de Telecomunicações por Satélite - SBTS, colocando o Brasil no rol de países detentores de satélites de telecomunicações.
Os primeiros satélites do SBTS foram os Brasilsat da série A, que utilizavam a plataforma (bus) HS-376 (ver imagem acima) da norte-americana Hugues (comprada pela Boeing em 2000), e transpônderes desenvolvidos e produzidos pela Spar Aerospace, do Canadá. Foram dois satélites da série A, lançados em 1985 e 1986. Entre 1994 e 2000, outros quatro Brasilsat, da série B (1 a 4) foram também lançados, alguns deles ainda hoje em operação.
Por uma questão de branding, a terceira geração de satélites geoestacionários da Star One, sucessora da Embratel na comercialização de serviços de comunicações via satélite deixou de ser chamada Brasilsat e passou a ser denominada Star One C (o “C” indica a terceira geração). Duas unidades foram contratadas junto à européia Thales Alenia Space e lançadas em novembro de 2007 e julho deste ano, respectivamente. Um terceiro satélite ainda deve ser contratado, muito provavelmente também com a Thales Alenia.
Sobre os satélites geoestacionários da Embratel, existe uma história curiosa que mais parece lenda, mas quem me contou - um engenheiro que trabalhou no projeto – jura que é verdade.
Em março de 1986, o Brasilsat A2 foi lançado por um foguete Ariane 3 a partir do centro espacial de Kourou, na Guiana Francesa, sem seguro, por decisão do então ministro das Comunicações, Antônio Carlos Magalhães. A razão era o alto custo do prêmio exigido pelas seguradoras. Para “segurar” o satélite, ACM mandou colocar uma fitinha do Senhor do Bonfim. A fitinha parece ter funcionado: o satélite operou até fevereiro de 2004, quase dez anos a mais do que sua vida útil projetada.
Os primeiros satélites do SBTS foram os Brasilsat da série A, que utilizavam a plataforma (bus) HS-376 (ver imagem acima) da norte-americana Hugues (comprada pela Boeing em 2000), e transpônderes desenvolvidos e produzidos pela Spar Aerospace, do Canadá. Foram dois satélites da série A, lançados em 1985 e 1986. Entre 1994 e 2000, outros quatro Brasilsat, da série B (1 a 4) foram também lançados, alguns deles ainda hoje em operação.
Por uma questão de branding, a terceira geração de satélites geoestacionários da Star One, sucessora da Embratel na comercialização de serviços de comunicações via satélite deixou de ser chamada Brasilsat e passou a ser denominada Star One C (o “C” indica a terceira geração). Duas unidades foram contratadas junto à européia Thales Alenia Space e lançadas em novembro de 2007 e julho deste ano, respectivamente. Um terceiro satélite ainda deve ser contratado, muito provavelmente também com a Thales Alenia.
Sobre os satélites geoestacionários da Embratel, existe uma história curiosa que mais parece lenda, mas quem me contou - um engenheiro que trabalhou no projeto – jura que é verdade.
Em março de 1986, o Brasilsat A2 foi lançado por um foguete Ariane 3 a partir do centro espacial de Kourou, na Guiana Francesa, sem seguro, por decisão do então ministro das Comunicações, Antônio Carlos Magalhães. A razão era o alto custo do prêmio exigido pelas seguradoras. Para “segurar” o satélite, ACM mandou colocar uma fitinha do Senhor do Bonfim. A fitinha parece ter funcionado: o satélite operou até fevereiro de 2004, quase dez anos a mais do que sua vida útil projetada.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário