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Logo após postar a nota "Cooperação Brasil - Itália", ao reler os parágrafos sobre o Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB), lembrei-me de uma daquelas frases que a gente guarda com o tempo. Há um ou dois anos, ao conversar sobre o SGB com um executivo do setor aeroespacial lotado aqui no Brasil, este afirmou algo mais ou menos assim: "será uma briga de foice".
Na época, tinha uma dimensão um pouco menor do que seria a disputa pelo SGB, considerando a hipótese de compra direta pelo governo, e não via Parceria Público-Privada (PPP), como se considera hoje: restrita apenas aos fabricantes de satélites, algo como cinco ou seis nomes, se muito.
Foi apenas no 9º Congresso Latino-Americano de Satélites, realizado no Rio de Janeiro (RJ) em outubro de 2009, que foi possível ter uma dimensão um pouco mais clara do que pode vir a ser a "briga" pelo SGB. Em debate específico sobre o projeto, notava-se o interesse das companhias de telecom brasileiras em participar da PPP, possivelmente "parcerizadas" com os fabricantes (ou não, a depender do formato e das combinações de interesses). Uma questão feita por um diretor de uma dessas companhias (a dos 200 milhões de clientes na América Latina...), que sentiu que sua empresa não estava na melhor posição para o SGB, dava um pouco a noção de como pode ser a "briga". E isto numa fase ainda bem preliminar, em que nem sequer existe algo mais concreto. A conferir.
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segunda-feira, 12 de abril de 2010
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