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Começou ontem (12) a LAAD 2011, no Rio de Janeiro, considerada a maior feira de defesa na América do Sul. A revista Tecnologia & Defesa, à qual o blog Panorama Espacial está vinculado é a publicação oficial nacional do evento, e também a responsável pela edição do boletim diário com notícias sobre o show.No primeiro número do show daily, disponível para acesso também na internet (veja aqui), na área espacial merecem destaque as entrevistas com Luis Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança, e com Bruno Gallard, diretor-geral do grupo europeu EADS no Brasil.
Abaixo, reproduzimos o trecho em que Gallard destaca a atuação e interesses da EADS em espaço:
'"No caso do setor espacial, a Astrium está no País desde 2006 com a Equatorial Sistemas, de São José dos Campos (SP), já tendo participado de alguns projetos da AEB e INPE. No todo, porém, sua participação é ainda modesta, e há objetivos claros de ampliá-la. "Estamos conversando com os clientes, com o Ministério da Ciência e Tecnologia", disse Bruno Gallard. "A Astrium tem todo o espectro de conhecimento e tecnologias para acompanhar o Brasil em sua ambição de se tornar uma potência espacial." Três campos são citados como os de maior interesse do grupo no Brasil no campo espacial: observação terrestre, lançadores e telecomunicações, com Gallard dando destaque para os dois primeiros.'
Trecho da entrevista com Carlos Aguiar, da Embraer Defesa e Segurança, em que fala sobre espaço:
"Espaço - Capacitação da Embraer, necessidades do SISFRON e SisGAAz quanto a satélites
A questão do espaço não está descartada. Ela está inserida em um processo, e é natural que isso venha a acontecer, mas nós ainda não temos a forma de como poderíamos participar, definida. Isso não vai demorar muito para acontecer. Temos que colocar todos esses aspectos de pé ainda neste ano. Não que se vá ter contratos assinados agora. Mas ter a a modelagem de cada uma dessas vertentes muito bem definida, e com coisas concretas tendo ocrrido até o final do ano. Então, eu diria que, em espaço, nós estamos olhando com atenção, vendo quais são as tendências, observando a movimentação dos "players"...
A Orbisat e sua tecnologia de sensoriamento SAR tem esse componente. Só que são projetos que vão muito mais longe. Realmente, tem-se que olhar, se dedicar, ver a questão do satélite geoestacionário, de baixa altitude. Quer dizer, estamos acompanhando todos os projetos e vendo qual é a melhor maneira de nos inserirmos neles, para adicionar valor. De repente, a participação da Embraer, do ponto de vista do negócio, junto com a Orbisat, pode até nos ajudar no SISFRON e venha a reforçar nossa posição nesses sistemas que vão ser criados, como também ajudar o sistema hoje existente. Acho que o fato da Embraer participar ajuda."
Ao longo desta semana, o blog divulgará mais notícias e análises sobre atividades espaciais.
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