.
Apesar da grave crise financeira e social que assola a vizinha Venezuela, seu programa espacial parece continuar avançando. No início deste mês, segundo informou seu Ministério da Ciência e Tecnologia, uma equipe do governo venezuelano viajou à China para participar da fase de revisão preliminar do projeto do segundo satélite de sensoriamento remoto do país, o VRSS-2, também conhecido como Sucre. Outra reunião entre as equipes dos dois países está programada para setembro.
O VRSS-2 contará com uma câmera de observação com resolução de 1 metro e faixa de 30 km, um imageador infravermelho, e capacidade de transmissão de dados de 16.000 bytes por segundo, quatro vezes superior a de seu antecessor, de acordo com o divulgado à época da assinatura do contrato, em outubro de 2014. Será baseado na plataforma CAST-2000, da China Great Wall Industry Corporation (CGWIC), com massa em torno de 1.000 kg, e vida útil estimada em 5 anos.
E na Bolívia...
Também este mês, a Agência Boliviana Espacial (ABE) divulgou ter finalizado o desenho de seu futuro satélite de observação, o Bartolini Sisa, que deverá ser contratado junto a fornecedor estrangeiro. A expectativa agora é da obtenção dos recursos financeiros necessários para a viabilização de sua contratação, possivelmente via um financiamento internacional, modelo similar ao adotado para o projeto do satélite de comunicações Tupac Katari, construído pela China e lançado ao espaço em dezembro de 2013.
Dentre os potenciais interessados no projeto boliviano, figuram empresas da China, Rússia, França, Espanha e Inglaterra.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário