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A tradicional empresa de consultoria Euroconsult divulgou esta semana relatório sobre os investimentos governamentais em programas espaciais (“Profiles of Government Space Programs: Analysis of 60 Countries & Agencies”). O estudo, que analisou os gastos dos governos de sessenta países, indica que os investimentos aumentaram 10% em 2009 quando comparado com 2008, alcançando o número histórico de US$ 68 bilhões. O estudo ainda indica que cerca de cinquenta países atualmente investem em programas espaciais domésticos, sendo que destes, seis superaram a marca anual de US$ 1 bilhão destinados aos seus projetos: EUA, Rússia, Japão, China, França e Alemanha.
Os EUA responderam pela maior parte dos recursos destinados (US$ 48,8 bilhões), vindo em seguida a União Europeia, com US$ 7,9 bilhões. Em 2009, os governos do Japão e da Rússia destinaram US$ 3 bilhões e US$ 2,8 bilhões, respectivamente, aos seus programas espaciais governamentais.
Uma tendência identificada por este mais recente estudo da Euroconsult foi o surgimento de novos programas espaciais ao redor do mundo. 26 países, como a Venezuela, México, Algéria, Egito, Nigéria, Indonésia, Tailândia e Vietnã, entre outros, iniciaram seus programas domésticos com investimentos, geralmente, entre 5 e 50 milhões de dólares, focando em um tipo de aplicação, frequentemente observação terrestre ou comunicações. Muitos desses países estão investindo em capacidades satelitais e também buscando adquirir conhecimento por meio de transferência de tecnologia, com o objetivo de progressivamente desenvolver capacidades locais em tecnologias espaciais mais avançadas. Uma questão chave para os próximos anos, indica o relatório, será se esses países terão interesse político e recursos financeiros adequados para sustentar ou aumentar seus investimentos em aplicações espaciais.
Para acessar o press release sobre o estudo, que disponibiliza algumas outras informações, cliquem aqui.
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