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Na última quarta-feira (17), o diretor da agência espacial russa (Roscosmos), Anatoly Perminov anunciou que Cuba e Venezuela poderiam se juntar ao sistema de navegação por satélites GLONASS, inicialmente desenvolvido na década de oitenta para finalidades militares.
O GLONASS é o equivalente russo do Global Positioning System (GPS) norte-americano, e do europeu Galileo, atualmente em desenvolvimento. Quando concluído, o sistema russo terá 24 satélites em órbita, com cobertura global.
Segundo o que Perminov declarou à agência de notícias russa RIA Novosti, os governos de Moscou e Havana tiveram conversas preliminares sobre a possibilidade de construir um centro espacial em Cuba. Não foram divulgados maiores detalhes sobre as possibilidades de participação da Venezuela no projeto.
Até o final deste ano, deverá ser lançado ao espaço o primeiro satélite de telecomunicações venezuelano, o Venesat-1, construído pela China. O governo daquele país também já anunciou a intenção de ter um satélite de sensoriamento remoto.
A possibilidade do ingresso da Venezuela no programa GLONASS é mais um passo de Hugo Chávez no sentido de estreitar as relações com a Rússia. A Venezuela já adquiriu bilhões de dólares em equipamentos de defesa oriundos da Rússia, e recentemente foram anunciados exercícios navais conjuntos entre as marinhas dos dois países na costa venezuelana.
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