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No início de novembro, o governo chinês liberou um documento ("China's Policy Paper on Latin America and the Caribbean") sobre a sua política futura para a América Latina e o Caribe. O documento não apresenta grandes novidades, apenas confirma as diretrizes a serem adotadas pela China para a região nos próximos anos, com o objetivo de proporcionar o desenvolvimento pacífico de parcerias nos mais variados setores, como meio-ambiente, diplomacia, comércio, defesa, etc.
O "policy paper" não entra em detalhes sobre projetos possíveis para cooperação, mas o interesse em tecnologia espacial, mais especificamente astronáutica, é citado no item "cooperação em ciência, tecnologia e educação". Diz o documento: "o lado chinês também fortalecerá a cooperação com a América Latina e o Caribe em aeronáutica e astronáutica, biocombustíveis, tecnologia em recursos e meio ambiente, tecnologia marítima e outras áreas de interesse conjunto."
Na América Latina, a China tem projetos em tecnologia espacial com o Brasil (satélites sino-brasileiros de recursos terrestres - CBERS), e também com a Venezuela (construção do satélite de telecomunicações Venesat-1, lançado no final de outubro, e de centros de rastreio; e treinamento de pessoal. O governo venezuelano já anunciou sua intenção de ter um satélite de observação terrestre na próxima década, sendo a China uma potencial fornecedora.
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