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O Peru é um dos países sul-americanos, ao lado de Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e Venezuela a ter oficialmente um programa espacial. As pesquisas e esforços peruanos em exploração espacial são realizados por meio da Comisión Nacional de Investigación y Desarrollo Aeroespacial (CONIDA), que em breve completa 35 anos de existência.
As pretensões espaciais do país andino incluem desenvolvimentos em foguetes de sondagem, a colocação em órbita de um microssatélite para observação, e até mesmo a realização de um voo espacial daquele que seria o primeiro astronauta peruano, numa janela de dez anos.
Em dezembro de 2006, foi realizado com sucesso o lançamento do Paulet 1, considerado o primeiro foguete desenhado e construído no país por especialistas da CONIDA, com sensores a bordo para estudos ambientais em alta atmosfera.O foguete lançado no final de 2006 tinha 2,8 metros de cumprimento, 108 kg de massa, e alcançou uma altitude de 45 km, num voo de 200 segundos. A CONIDA planeja para breve um novo lançamento, destinado à execução de experimentos de medição da pressão e velocidade dos ventos, entre outros.
A CONIDA estuda já algum tempo o projeto de ter um satélite próprio de sensoriamento remoto, a exemplo do Chile, que em 2008 adquiriu o Sistema Satelital de Observación Terrestre (SSOT), da europeia EADS Astrium, ao custo de 72 milhões de dólares. O interesse peruano é contar com um satélite de pequeno porte (de 150 a 200 kg), de órbita baixa, capaz de gerar imagens de alta resolução para finalidades tais como análise de vegetação, controle de desmatamento, inundações e incêndios, entre outras. Enquanto não conta com seus próprios sensores orbitais, o país depende da aquisição de imagens geradas por satélites norte-americanos e franceses.
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