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Há no relatório de gestão do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) referente ao ano de 2008 uma interessante tabela (página 22) detalhando a execução financeira no ano passado relacionada ao projeto da segunda geração do Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS, sigla em inglês).
Dezenas de indústrias nacionais, sozinhas ou em consórcio contratadas pelo INPE receberam cerca de R$ 42,8 milhões no ano passado. Destaques para a Optoeletrônica, de São Carlos (SP), e Consórcio WFI (formado pela própria Optoeletrônica e pela Equatorial Sistemas), contratadas para a produção de câmeras dos CBERS 3 e 4, que receberam R$ 7,3 milhões e R$ 10,6 mihões, respectivamente.
Nomes como Omnisys Engenharia, Consórcio CFF (Cenic e Fibraforte), Orbital Engenharia, Aeroeletrônica e Mectron, entre outros, figuram na tabela.
Nas compras internacionais, um dos destaques foi um contrato de aproximadamente de R$ 5,5 milhões com a europeia EADS SODERN para o fornecimento de módulos de detecção das câmeras MUX e WFI, que equiparão os satélites CBERS 3 e 4.
Apesar dos problemas enfrentados pelo programa CBERS por causa da regulação ITAR, dos EUA, o INPE ainda assim consegue adquirir alguns componentes junto à companhias norte-americanas, como da Agilent Technologies e da californiana Trident Space & Defense. O maior volume executado no exterior no ano passado foi, no entanto, com a Tecnológica, Ingeniería, Calidad y Ensayos S.A., empresa espanhola que fornece componentes eletrônicos para os CBERS. O valor total executado em 2008 pelo INPE em contratos internacionais relacionados ao projeto espacial sino-brasileiro foi de pouco mais de R$ 20,7 milhões.
Para ler postagens anteriores com informações sobre o relatório de gestão de 2008 do INPE, clique aqui, aqui e aqui.
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sexta-feira, 15 de maio de 2009
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