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No início deste mês, a Euroconsult divulgou um estudo, intitulado "Satellites to be Built & Launched by 2019, World Market Survey", apontando que um número estimado de 1.220 satélites serão lançados ao espaço nos próximos dez anos.
O dado da consultoria europeia considera uma média de 122 satélites sendo lançados anualmente, aumento significativo quando comparado à década passada, que teve uma média de 77 satélites. Deste total, cerca de 2/3 deverão ter como origem demanda governamental.
"Os governos percebem que sistemas de satélites são uma parte crítica da infraestrutura de seus países e que contribuem para o desenvolvimento sócio-econômico, fornecendo soluções em comunicações e geoinformação para muitas agências governamentais," afirmou em nota distribuída à imprensa Rachel Villain, diretora da Euroconsult e editora do relatório.
O documento apresenta alguns apontamentos interessantes sobre o mercado de satélites, tanto comercial como governamental, o que tem reflexos na indústria de lançamentos espaciais. No caso específico de cargas úteis geoestacionárias de comunicações - fatia considerada mais interessante por lançadores comerciais, a estimativa é que cerca de 214 satélites sejam lançados, um mercado total avaliado em 55 bilhões de dólares.
Ainda no campo geoestacionário, o relatório aponta que o avanço tecnológico permitirá a construção de modelos com maior capacidade, de modo que os operadores poderão expandir a oferta de serviços com um número menor de satélites. Estes serão maiores, o que também direcionará o tamanho e performance dos veículos lançadores, avaliação esta que corrobora algumas opiniões no sentido de que o lançador ucraniano Cyclone 4, a ser operado pela Alcântara Cyclone Space (ACS), dificilmente obterá fatia considerável do mercado de lançamentos geoestacionários.
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