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O jornal "O Estado de S. Paulo" de hoje (29) publicou algumas reportagens sobre a tecnologia brasileira no monitoramento terrestre por satélites. Uma matéria principal destaca que o Brasil, por meio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), "exportará" seu expertise no monitoramento de desmatamento da floresta amazônica para técnicos da África e América do Sul, graças a parcerias com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jaica), a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) e a Fundação das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
As reportagens podem ser lidas clicando-se sobre os títulos abaixo:
"Brasil vai exportar vigilância de florestas"
"Satélites em hora extra, alerta para a Amazônia"
"África usará imagens de parceria Brasil-China"
"País quer monitorar agricultura do espaço"
Ponto interessante abordado por um dos textos, citando Dalton Valeriano, coordenador do Programa Amazônia do INPE, é que a partir de 2011, o Instituto passará a usar imagens de radar produzidas pelo satélite japonês Alos. Imagens geradas pelo mesmo satélite já são usadas pelo SIPAM e IBAMA.
As imagens radar, capazes de penetrar as nuvens e assim visualizar o solo em qualquer horário e sob quaisquer condições de tempo, são justamente uma das maiores deficiências dos programas brasileiros de monitoramento do desmatamento, aspecto que, talvez, pudesse até mesmo ser melhor explorado nas reportagens do "Estadão".
O Brasil busca de algum modo atender essa necessidade, como a aquisição de imagens do satélite Alos, parceria com a italiana Telespazio para pesquisas com dados de radar para a Amazônia, e o projeto do satélite próprio MAPSAR.
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