segunda-feira, 14 de julho de 2014

Cooperação Brasil - Rússia

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Durante a visita ao Brasil do Presidente da Federação da Rússia, Vladimir Putin, em 14 de julho, foram assinados diversos atos de cooperação entre os dois países. Um dos instrumentos firmados trata de cooperação no âmbito espacial, mais especificamente, acerca da instalação de estações de calibração do sistema de posicionamento por satélite GLONASS no território brasileiro. Abaixo, reproduzimos o trecho que descreve os termos do ato, divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores:

"a) MEMORANDO DE ENTENDIMENTO PARA O ESTABELECIMENTO DE ESTAÇÃO DO SISTEMA GLONASS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA E MEMORANDO DE ENTENDIMENTO PARA O ESTABELECIMENTO DE ESTAÇÃO DO SISTEMA GLONASS NO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE PERNAMBUCO

Esses acordos estipulam a instalação, nas áreas da Universidade de Santa Maria e do Instituto Tecnológico de Pernambuco, de estações de calibração do sistema de navegação por satélite de tecnologia russa GLONASS, que permitirá melhor definição de imagem do sistema russo no hemisfério ocidental. Os acordos preveem troca de informações técnicas e científicas obtidas durante o uso das estações. A primeira estação de calibragem do sistema GLONASS (equivalente ao sistema GPS) em território sul-americano foi instalado em 2013, na Universidade de Brasília."

No "Plano de Ação para a Cooperação Econômica e Comercial Brasil - Rússia (2014-2015)", também assinado durante a visita, há referência à oportunidade de desenvolvimento e uso no Brasil de serviços e tecnologias da rede GLONASS, algo que, aliás, tem sido objeto de algum esforço diplomático e comercial da Rússia já há alguns anos. Veja o trecho abaixo

"7. As Partes identificaram as seguintes oportunidades de projetos conjuntos no setor de inovação e de alta tecnologia:

7.1 Desenvolvimento e uso no Brasil do complexo de serviços e tecnologias do sistema de navegação por satélite GLONASS;"
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Um comentário:

Unknown disse...

A Russia, mais uma vez nos oferece parceria.Tal como as que já realisa com a China, a Índia e outras. Poderíamos nos associar a eles em projetos como o de desenvolvimento de propulsão com células de combustível para submersíveis no qual eles já trabalham. No entanto...