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Uma apresentação feita no início de maio pelo diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Gilberto Câmara, acerca da política espacial no setor de satélites traz algumas informações interessantes. A apresentação foi realizada numa das várias reuniões que têm sido promovidas para a revisão do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), sob responsabilidade da Agência Espacial Brasileira (AEB).
Num dos slides, Câmara destaca o total já contratado junto a indústria espacial nacional: R$ 450 milhões, sendo que destes, pouco mais de R$ 320 milhões se referem aos satélites construídos em parceria com a China, o CBERS 3 e 4. Na imagem abaixo, há indicações sobre o montante de cada contrato outorgado às indústrias brasileiras no caso do programa sino-brasileiro:
Outro slide conta com uma tabela que demonstra ganhos, tanto em preço como em prazo, com a assinatura de contratos recorrentes com as indústrias. Diga-se de passagem, esta é uma tendência que tem sido muito discutida no exterior, especialmente nos Estados Unidos. A estrutura do Lattes, por exemplo, baseado na Plataforma Multimissão (PMM), foi contratada pelo valor de R$ 1,98 milhão, com prazo de execução de 21 meses, tendo por paradigma o Amazônia-1, também baseado na PMM, cujo contrato assinado foi de R$ 3,9 milhões e prazo de 27 meses. Houve, portanto, um ganho de 49% em preço e de 6 meses em prazo.
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