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De acordo com informações divulgadas pelo INPE, "o DETER utiliza imagens do sensor MODIS do satélite Terra, com resolução espacial de 250 metros, que possibilitam detectar polígonos de desmatamento com área maior que 25 hectares. Nem todos os desmatamentos são identificados devido à ocorrência de nuvens."
Os dados de maio foram apurados levando-se em conta uma cobertura de nuvens de 59% sobre a Amazônia Legal (as áreas em rosa do mapa acima correspondem aos locais encobertos, enquanto que os pontos amarelos mostram a localização dos alertas de desmatamento).
Apesar do DETER ser complementado pelos dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal (PRODES), que faz um cômputo anual dos desmatamentos por meio de imagens de satélites de melhor resolução espacial (o americano Landsat, a constelação DMC, e o indiano Resourcesat-1), fato é que os sistemas de monitoramento nacionais carecem de uma melhor capacidade de revisita, de resolução e mesmo de tipo de imagens. O imageamento por sensores radar, capazes de observar o solo mesmo com cobertura de nuvens, é uma necessidade há muito sentida. Interessante ainda notar que já há vários anos que o DETER e o PRODES não fazem uso de imagens geradas por satélites da série CBERS, que não estão em operação, lacuna que será cumprida quando do lançamento do CBERS 3.
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Um comentário:
Olá Mileski !
A declaração do FHC ao Geneton procede ? Realmente "tínhamos nos apoderado da tecnologia para o lançamento de satélites" ?
Via http://g1.globo.com/platb/geneton/2013/07/08/o-dia-em-que-o-ministro-fernando-henrique-cardoso-descobriu-o-que-e-espionagem-secretario-de-estado-americano-sabia-mais-sobre-segredo-militar-brasileiro-do-que-ele/
Abraço.
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