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Na semana passada, o presidente da Bolívia, Evo Morales, inaugurou a conexão do sistema de comunicação militar das forças armadas do país com o satélite geoestacionário Tupac Katari, lançado ao espaço em dezembro do ano passado e apenas recentemente declarado operacional.
Segundo noticiado pela agência oficial de informações do governo, a conexão com o satélite é realizada por meio do Sistema de Comunicación Multipropósito para la Seguridad y Defensa, Defensa Civil y Apoyo al Desarrollo Nacional (SICOMI), desenvolvido pelas forças armadas locais. O sistema oferecerá capacidades em telefonia fixa e celular, tráfego de dados (dados, voz e vídeo), e videoconferências, transmitida por meio de 220 antenas que serão instaladas nos próximos três meses em unidades militares em áreas fronteiriças e comunidades distantes desprovidas de meios de comunicações.
"Estou certo de que o sistema de comunicação como o satélite, acompanhado de radares, proporcionará a defesa dos recursos naturais e também ajudará na luta contra o narcotráfico e o contrabando", afirmou. A Bolívia pretende adquirir em breve radares para a cobertura do país, com propostas sendo apresentadas por empresas europeias.
Construído na China, o Tupac Katari custou cerca de 300 milhões de dólares e conta com 30 transpônderes em banda C, Ku e Ka. Sua vida útil é estimada em 15 anos.
Contrato com estatal
Na última quarta-feira (9), o governo boliviano também divulgou uma notícia informando sobre a aquisição de cerca de 50% da capacidade do Tupac Katari pela estatal de comunicações Entel, ao custo anual de cerca de 10 milhões de dólares, valor que deve ser "progressivamente incrementado" ao longo dos próximos anos.
O país andino está oferecendo parte da capacidade para clientes em países vizinhos, e alguns já demonstraram interesse, do Paraguai, Equador e Peru (veja a nota "Tupac Katari atrai interesse regional").
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