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Na última quinta-feira (22), o presidente da Bolívia, Evo Moralez assinou na capital La Paz um memorando de entendimentos com o governo e indústrias chinesas tratando da construção e lançamento do primeiro satélite boliviano, o Tupac Katari (vejam a postagem do início desse mês, "Bolívia também quer o seu satélite geoestacionário"), de comunicações. A cerimônia contou com a presença de Yin Liming, presidente da China Great Wall Industry Corporation (CGWIC), responsável pela construção do satélite geoestacionário, e de representantes da União Internacional de Telecomunicações (ITU, sigla em inglês).
O memorando de entendimentos precede a um contrato definitivo, que deve ser assinado pelas partes envolvidas nos próximos meses. Não foram divulgadas informações sobre o modelo do satélite geoestacionário, mas pelas imagens divulgadas parece se tratar de uma plataforma DHF-4, a mesma usada pelo satélite Venesat 1, da Venezuela.
A previsão é que o satélite seja colocado em órbita em 2013, ao custo total (construção e lançamento) de US$ 300 milhões.
A concretização de mais esse negócio pela indústria espacial da China na América Latina é uma importante conquista do gigante asiático. Além da parceria com o Brasil no Programa CBERS, nos últimos anos Pequim conseguiu fechar importante contrato com a Venezuela, e agora está próximo de outro de mesma dimensão. Têm-se também notícias sobre alguns esforços chineses na região em matéria de lançamento de satélites.
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