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A Star One, subsidiária da Embratel e maior provedora de serviços de comunicações via satélite no Brasil, está próxima de determinar o modelo e o fabricante de seu próximo satélite geoestacionário, o Star One C3. No 9° Congresso Latino-Americano de Satélites, o blog apurou que dois fabricantes ainda disputam o contrato: a europeia Thales Alenia Space, e a norte-americana Orbital Sciences Corporation.
A licitação já está em sua fase final, e a expectativa é que o contrato seja assinado até o final deste ano. A Orbital está concorrendo com a sua plataforma (“bus”) Star 2, que, sem combustível (“dry mass”), tem massa de 800 kg, o que indica que o Star One C3 será menor que os seus antecessores (o C1 e C2 foram baseados na plataforma SB 3000 – B3 e tinham massa total superior a 4.000 kg).
A Thales fabricou os dois primeiros satélites de terceira geração da Star One, o C1 e C2, lançados em novembro de 2007 e abril de 2008, respectivamente. Caso a Star One opte pelo satélite da Orbital, será um retorno às origens dos satélites da primeira e segunda gerações (Brasilsat A e B) operados pela Embratel, que foram fabricados da Hugues (comprada pela Boeing) e da canadense Spar Aerospace.
A Star One já planeja o quarto satélite da terceira geração, que pode ter seu processo de contratação iniciado já no ano que vem.
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