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O mercado de satélites governamentais de telecomunicações está bastante aquecido na América Latina. Além da Argentina, Venezuela e Colômbia, países que já têm seus projetos oficiais, a Bolívia está prestes a oficializar o seu programa.
Seguindo o exemplo da vizinha Venezuela, que adquiriu um satélite de comunicações chinês, o Venesat-1, o governo boliviano negocia com Pequim a compra de satélite similar, negócio que segundo fontes locais pode chegar a US$ 300 milhões, incluindo o lançamento. O contrato ainda não foi assinado, mas o satélite já tem até nome: Tupac Katari, uma homenagem a um líder indígena sul-americano do século XVIII.
“Com o satélite de comunicações, seremos também soberanos, não precisaremos alugar e nem negociar com as empresas transnacionais para acessar estes serviços”, disse no início de outubro Walker San Miguel, ministro da Defesa da Bolívia.
No mês passado, o governo boliviano obteve uma posição orbital geoestacionária junto a União Internacional de Telecomunicações (UIT, sigla em inglês), entidade internacional responsável pela distribuição das posições. De acordo com recentes declarações, a Bolívia também considera ter um satélite de sensoriamento no futuro.
No 9° Congresso Latino-Americano de Satélites, realizado no Rio de Janeiro na semana passada, o blog ouviu de pessoa bastante familiarizada com o setor que o Peru também está estudando a compra de um satélite geoestacionário.
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