terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Satélites DMC no monitoramento da Amazônia

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O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) não faz uso apenas de imagens dos satélites CBERS e da série norte-americana Landsat para o monitoramento do desmatamento na Floresta Amazônica. Frequentemente, são também compradas imagens no exterior, da rede DMC (Disaster Monitoring Constellation), fornecidos pela empresa inglesa DMC International Imaging.

A DMC International Imaging é controlada pela Surrey Satellite Technology Ltd. (SSTL), indústria também inglesa especializada no desenvolvimento e construção de pequenos satélites, adquirida pela EADS Astrium em abril de 2008.

Desde 2005, a DMC International Imaging fornece imagens para o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). As imagens são usadas para aprimorar os dados com estimativas anuais de desmatamento da região, atividade que o INPE executa por meio dos sistemas DETER (Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real) e PRODES (Monitoramento da Floresta Amazônia Brasileira por Satélite).

A constelação de microssatélites da DMC conta com sensores multiespectrais (32 m) e pancromáticos de alta-resolução (4 m). Todos os microssatélites da rede foram desenvolvidos e construídos pela SSTL, e são comparáveis em resolução aos da série Landsat. O grande diferencial da rede DMC para aplicações na região amazônica é o seu maior número de satélites, que possibilitam um maior número de visitas a uma mesma região, o que reduz consideravelmente o impacto da coberturas de nuvens comuns em regiões de florestas tropicais.

No final de 2009, o INPE contratou o fornecimento de mais imagens digitais para atender o monitoramento da Amazônia, negócio no valor de pouco mais de R$ 462 mil.
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