sexta-feira, 21 de maio de 2010

Ensaio estático do SARA

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Divisões do IAE trabalham no Ensaio Estático do Satélite de Reentrada Atmosférica

21/05/2010

No dia 18 de maio o IAE realizou o ensaio estático da estrutura externa do Sara Suborbital, no Laboratório de Ensaios Estruturais (X-20) da Divisão de Sistemas Aeronáuticos (IAE/ASA). O experimento tem por objetivo a simulação dos carregamentos estáticos provocados pelas forças inerciais e forças aerodinâmicas, decorrentes do voo ascendente e descendente da missão.

O ensaio, que possibilitou a verificação da resistência e rigidez da estrutura externa, utilizou um Modelo de Engenharia (ME) em escala real. As medições foram realizadas utilizando medidores de deslocamento (LVDTs) e medidores de deformação (strain gages). Com os dados obtidos será possível verificar a distribuição de tensões e deformações nas áreas críticas (com maiores concentrações de tensão) e correlacioná-las com os cálculos efetuados por elementos finitos.

Três condições de carregamentos foram aplicadas: carregamento de tração transversal, compressão na direção longitudinal e ambos os carregamentos de tração e compressão aplicados simultaneamente. Para a inserção dos esforços foram utilizados atuadores hidráulicos com intensidade das forças agentes 1,5 vezes maior do que as forças nominais em condições previstas para o voo.

A estrutura externa do SARA Suborbital é constituída de componentes metálicos de alumínio, aço e também componentes com materiais compósitos. Na estrutura externa são utilizadas tanto junções parafusadas, quanto junções coladas com adesivo epóxi de aplicação aeroespacial.

A preparação do Modelo de Engenharia foi realizada pela Divisão de Integração e Ensaios (AIE) do IAE, sendo as diferentes partes do dispositivo de ensaio fabricadas pelas Divisões de Mecânica (AME) e de Sistemas Aeronáuticos (ASA), sob coordenação e supervisão da Divisão de Sistemas Espaciais (ASE). O Modelo de Engenharia, mesmo sob os carregamentos mais intensos, suportou todos os esforços sem apresentar qualquer indício de fratura ou dano estrutural, demonstrando a elevada resistência mecânica e estrutural deste subsistema.

Fonte: Equipe SARA / IAE/DCTA
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