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Discretamente, o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) publicou no Diário Oficial da União, em 20 de outubro, um aviso de concorrência para "serviço de engenharia para atualização do Hardware e Software do Banco de Controle do Veículo Lançador de Satélite (BC-VLS)." As propostas de empresas interessadas devem ser entregues até 6 de dezembro.
O primeiro BC-VLS, instalado no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, contou com a participação da indústria Compsis, de São José dos Campos, que contribuiu com o projeto de testes das redes elétricas. Outra entidade que esteve envolvida foi a Atech, que junto com a Compsis desenvolveu o sistema de segurança utilizado nas missões de lançamento. O interesse das duas em disputar a concorrência lançada pelo IAE/DCTA é tido como certo nos bastidores.
A licitação promovida pelo IAE, associada a outros movimentos e projetos em andamento, tocados já há alguns anos, evidenciam uma relativa retomada do Programa VLS, ao menos em relação ao conceito do foguete conforme proposto na Missão Espacial Completa Brasileira (MECB). A nova Torre Móvel de Integração, no CLA, já foi concluída e deve ser oficialmente inaugurada em dezembro.
No entanto, de acordo com as últimas notícias recebidas pelo blog, a decisão em relação à propulsão do VLS "híbrido" (parte baixa com propulsores de combustível líquido, e últimos estágios com propulsores líquidos) está em compasso de espera, devendo ser retomada possivelmente no ano que vem.
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segunda-feira, 25 de outubro de 2010
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2 comentários:
Muito bem! Em breve teremos nossa plataforma de lançamento totalmente pronta e com sistemas novos!
Quanto ao VLS "híbrido", que decisão é essa em relação a propulsão? Se o novo motor será russo ou o nosso que estamos desenvolvendo?
É bem natural que esperem pelas definições eleitorais antes de tomarem decisões deste tipo. O mesmo também em relação ao PNAE.
abraços
Raul, existem várias opções sobre a mesa do DCTA acerca da propulsão do VLS "híbrido", mas até onde me informaram, os militares ainda não se decidiram ("Eles não se decidem!", me disse uma pessoa). E essa informação vem tanto de gente lá de dentro como de fora. Até acredito que uma das motivações pela não decisão seja política, mas confesso que, às vezes, tenho as minhas dúvidas também. Bem, veremos como será ano que vem. Abs., André
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