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Está disponível na internet, no website da Câmara dos Deputados, uma apresentação sobre o projeto da empresa ucraniano-brasileira Alcântara Cyclone Space (ACS), feita em 6 de outubro de 2009 pelo diretor-geral da binacional, o ex-ministro de Ciência e Tecnologia Roberto Amaral (para acessá-la, clique aqui). Embora a apresentação, feita para a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da casa legislativa, não seja recente, seus últimos slides têm informações interessantes sobre alguns contatos comerciais feitos pela ACS.
A binacional ucraniano-brasileira, por exemplo, manteve contatos com a Agência Espacial Brasileira (AEB) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) para o lançamento de satélites geoestacionários e de sensoriamento remoto. Na Europa, foram contatadas a Agência Espacial Europeia (lançamento de satélites de pequeno porte de órbita geoestacionária), além de várias empresas e instituições, como a Surrey Satellite Technology, da Inglaterra, a alemã Kayser - Threde-Orbital science and Technologies, e a Tubitak - Space Technologies Research Institute, da Turquia.
Nos EUA, a ACS conversou com a Iridium Communications, com a Bigelow Aerospace, e também com a ATK - Space Systems Tyokol. Com esta última, o escopo do serviço oferecido foi, segundo o documento, de "lançamento do Cyclone-4 no mercado norte-americano; cooperação no uso de acelerador da ATK para aumentar a capacidade de lançamento do VL [veículo lançador] Cyclone-4."
Outro contato que chama a atenção, confirmando informações que chegaram a circular nos bastidores há cerca de um ou dois anos, é o que foi feito com a MDA - Satellite Systems, do Canadá, para "cooperação de desenvolvimento de satélites para posterior lançamento pelo VL Cyclone-4." Sua originação provavelmente se deu no lado ucraniano da joint-venture, uma vez que a Agência Espacial da Ucrânia (NSAU, sigla em inglês) contratou a MDA no final de 2009 para o desenvolvimento e fabricação de um sistema geoestacionário de comunicações avaliado em aproximadamente 254 milhões de dólares. No passado, quando o blog recebeu a informação sobre contatos entre a ACS, MDA e NSAU, estes mencionavam um possível interesse da MDA/NSAU em oferecer uma solução para o afamado projeto do Sistema Geoestacionário Brasileiro (SGB).
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