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Notícias e acontecimentos dos últimos meses revelam um crescente interesse de indústrias dos EUA, estimuladas por reformas no International Traffic in Arms Regulations (ITAR), por oportunidades de médio e longo prazos do Programa Espacial Brasileiro e também no mercado comercial de telecomunicações por satélite, o que deve acirrar a competição com indústrias europeias e russas. Alguns indicativos recentes:
Satélite geoestacionário: hoje o maior projeto do Programa Espacial Brasileiro, o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) despertou o interesse de vários fabricantes estrangeiros, dentre os quais alguns dos EUA. É o caso da Boeing (ver também o parágrafo abaixo), Orbital Sciences Corporation e Space Systems/Loral, que, acredita-se, apresentarão propostas até o início de abril.
Estabelecimento da Boeing no País: atraída ao Brasil pelo programa F-X2, concorrência dos caças da Força Aérea Brasileira (FAB), a Boeing está hoje muito mais atenta e disposta a trabalhar com o Brasil, e isto inclui o setor espacial. Semana passada, a reportagem de Tecnologia & Defesa, publicação à qual o blog Panorama Espacial está vinculado, esteve com representantes da Boeing no Brasil. Dentre os tópicos conversados, cooperação na área espacial, inclusive (surpresa!) no segmento de lançadores de pequeno porte, e sensores para imageamento. Vale destacar que a Boeing assinou recentemente memorandos para projetos conjuntos com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). os interesses espaciais da Boeing no País serão abordados em mais detalhes muito em breve.
Space Systems/Loral e telecom: a Space Systems/Loral teve enorme sucesso ao bater a europeia Thales Alenia Space na concorrência do satélite Star One C4, adquirido há alguns anos pela Star One, subsidiária de comunicações via satélite da Embratel. A fabricante de satélites de grande porte, hoje pertencente ao grupo canadense MDA, quer ampliar sua presença na América do Sul, elencando o Brasil como um mercado-chave (destaque para a reportagem "Post-merger SS/L Turns Its Gaze to Russia, Brazil", da Space News, de 1º de março). Além do interesse no SGDC, a companhia americana é considerada uma forte candidata ao fornecimento do Star One D1, primeiro satélite de quarta geração da Star One, que contará com capacidade em banda Ka. A aquisição pela MDA, em tese, também amplia o seu escopo de atuação e oportunidades locais, uma vez que o grupo canadense tem como expertise os segmentos de robótica espacial e imageamento por radar, este último um segmento de enorme interesse e necessidade no Brasil.
SpaceX de olho no Brasil: no final de janeiro, a Agência Espacial Brasileira (AEB), em Brasília (DF), recebeu uma surpreendente visita: a diretora de negócios da empresa americana SpaceX, Stella Guillen. O propósito da visita foi conhecer os programas brasileiros e também avaliar possíveis parcerias. As chances da SpaceX figurar em alguma proposta "turn-key" para o lançamento do primeiro SGDC são bastante razoáveis, segundo pessoas que acompanham de perto a concorrência. Apesar de extremamente competitivo em termo de preço, um ponto negativo para a companhia americana é seu maior lançador em operação, o Falcon 9, ainda não realizou nenhum lançamento geoestacionário.
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domingo, 10 de março de 2013
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4 comentários:
Embraer e americana compra 60% das peças vitais ao avião depende dos americanos em tudo no investe em tecnologia porque tem rabo presa, e ainda Fica puxando o saco da Boeing, Brasil deveria correr desta empresa, não tem interesse em ter tecnologia so compra.
Americanos vão transferir tecnologia quando o papai Noel aparecer rs rs.
Brasil tem que pensar grande e banir de vez os americanos.
Embraer e americana, e esta se vendendo sem pensar no Brasil, A Embraer so monta avião muito fabrica a estrutura do avião, sendo 60% de todo avião e comprado dos americanos toda tecnologia, nunca investe em nacionalizar porque tem rabo preso e vai ficar sempre dependente, Americanos transferir tecnologia e mais fácil ver papai Noel voando no céu ou ver um extraterreste que americano transferir tecnologia.
Acorda BRASIL
Embraer e americana, e esta se vendendo sem pensar no Brasil, A Embraer so monta avião muito fabrica a estrutura do avião, sendo 60% de todo avião e comprado dos americanos toda tecnologia, nunca investe em nacionalizar porque tem rabo preso e vai ficar sempre dependente, Americanos transferir tecnologia e mais fácil ver papai Noel voando no céu ou ver um extraterreste que americano transferir tecnologia.
Acorda BRASIL
Embraer e americana, e esta se vendendo sem pensar no Brasil, A Embraer so monta avião muito fabrica a estrutura do avião, sendo 60% de todo avião e comprado dos americanos toda tecnologia, nunca investe em nacionalizar porque tem rabo preso e vai ficar sempre dependente, Americanos transferir tecnologia e mais fácil ver papai Noel voando no céu ou ver um extraterreste que americano transferir tecnologia.
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