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Domingo passado (15), publicamos no blog Panorama Espacial uma nota tratando da expectativa quanto ao anúncio, iminente, do novo diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Na última quinta-feira (19), por conta da visita do então ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCT&I), Aloizio Mercadante, às instalações do Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), em Cachoeira Paulista (SP), representantes do Sindicato Nacional dos Servidores Públicos Federais na Área de Ciência e Tecnologia do Setor Aeroespacial (SindCT) foram recebidos pelo ministro para discussão de alguns assuntos, dentre eles a indicação do novo diretor do INPE.
Segundo informação divulgada pelo SindCT, o MCT&I anunciará o novo diretor do INPE nesta segunda-feira (23). Mercadante teria afirmado aos representantes do sindicato "que entende não ser conveniente a divulgação da lista tríplice, para se evitar possíveis constrangimentos mas, que ele respeitará a prioridade feita pelo comitê de busca, ou seja, indicará o primeiro da lista." Não se sabe se o anúncio sofrerá algum adiamento em razão da indicação de Marco Antonio Raupp para o ministério.
O então ministro também falou sobre política espacial, especificamente sobre o projeto do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB). Segundo informações do SindCT, "sobre a política espacial, [Mercadante] disse que o Brasil precisa urgentemente de um satélite de comunicações de grande porte, geoestacionário para atender as necessidades do governo, em especial, das forças armadas e do Itamarati (sic). Acrescentou que estamos pagando R$65 milhões por ano, de aluguel das bandas de comunicação, para a empresa de telecomunicações que opera o satélite que foi privatizado. Neste sentido, disse que fechou entendimento com a Embraer para ela entrar nesta área, com o governo colocando a encomenda (via licitação). Disse ainda que profissionais do INPE, com conhecimento de satélites, contribuiriam na concepção, especificação e gestão deste projeto em termos a serem acertados entre as partes (MCTI/INPE e Embraer)."
Outro tema de interesse ao Programa Espacial discutido na reunião foi a criação de novas vagas para compor os quadros dos institutos do MCT&I. O ministro informou que foram conseguidas 800 vagas junto ao Ministério do Planejamento, a serem distribuídas entre os institutos subordinados ao ministério "de acordo com a qualidade dos pedidos formulados por estas unidades".
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