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Satélite SGDC recebe mais de R$ 400 milhões do governo
Brasília, 19 de dezembro de 2014 – O governo federal liberou R$ 404,7 milhões esta semana para a construção do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), projeto que levará internet de banda larga a municípios com menos de 50 mil habitantes e aprimorará a comunicação dos órgãos de Defesa Nacional.
O projeto, cujo orçamento total é de R$ 1,8 bilhão, está em andamento na França e tem a participação de técnicos brasileiros no seu desenvolvimento. Parte dos recursos é do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).
“Teremos um satélite próprio agora. Não precisaremos mais contratar serviços estrangeiros, resultando em economia aos cofres públicos, e levaremos internet a municípios pequenos onde é inviável implantar fibra ótica”, disse o diz o diretor de Banda Larga do Ministério das Comunicações, Artur Coimbra.
A licitação para a construção do satélite foi vencida por uma empresa francesa, a Thales Alenia Space. Mas ao contrário de outros satélites usados pelo Brasil, que são controlados por estações estrangeiras, o SGDC será 100% controlado por instituições nacionais.
Além disso, o contrato assinado em setembro último prevê transferência de tecnologia ao Brasil, por meio da empresa Visiona Tecnologia Espacial, joint-venture da Telecomunicações Brasileiras (Telebrás) e a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), que atua como empresa integradora do projeto.
O satélite pesa 5,8 toneladas, tem vida útil de 15 anos e previsão de lançamento em 2016. Participam do projeto os ministérios das Comunicações, Defesa, e Ciência e Tecnologia, além das empresas Embraer e Telebras, e a Agência Espacial Brasileira (AEB).
Cada órgão designou técnicos que foram enviados à França para adquirir capacitação tecnológica, visando o desenvolvimento futuro no Brasil de uma indústria no setor.
Fonte: Portal Brasil, via AEB.
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Um comentário:
O diretor do MC Artur Coimbra prestaria um serviço ao país se evitasse fazer declarações como esta. Certamente ele desconhece que o Brasil operava seus satélites de comunicação geo-estacionários por meio da Embratel desde o Brasilsat II, comprado da Spar, do Canadá, na década de 80. De lá para cá, perdemos a Embratel, perdemos a capacidade de operar o satélite em órbita e ainda compramos os geosat no exterior. Faltou dizer que no contrato do Brasilsat II havia, obviamente, cláusulas de transferência de tecnologia. Se há algo a aprender nisso é que não há transferência de tecnologia que baste enquanto não houver vontade de fazê-lo no país.
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