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O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgou dois press releases destacando
sua atuação e projetos em sensoriamento remoto durante o XVII Simpósio
Brasileiro de Sensoriamento Remoto (SBSR), que se encerrou ontem (29) em João
Pessoa, Paraíba. Veja os principais trechos abaixo, com edição do blog.
Diretor
ressalta sucesso do CBERS, aplicações de satélites e participação internacional
no SBSR
Leonel
Perondi, diretor do INPE, ressaltou a ampla participação de especialistas do
mundo todo durante a solenidade de abertura do XVII Simpósio Brasileiro de
Sensoriamento Remoto (SBSR), na noite de domingo (26/4).
Em seu
discurso de abertura, o diretor destacou o sucesso brasileiro no
desenvolvimento de satélites de sensoriamento remoto e de suas aplicações. “O
satélite CBERS-4 (realizado em parceria com a China) foi lançado com pleno
êxito em dezembro e opera conforme as especificações. Imagens dos quatro
sensores são disponibilizadas em operação rotineira pelo lado chinês desde a
segunda quinzena deste mês e pelo lado brasileiro a partir de junho”, disse Perondi.
O Programa
CBERS representa um grande avanço na capacitação da indústria nacional. “Além
dos subsistemas completos de suprimento de energia e estrutura, foram
projetados e fabricados no país os sensores MUX, com quatro bandas espectrais e
20 m de resolução, e WFI, com quatro bandas espectrais e resolução de 64 m. Com
a operação em órbita destes sensores, o Brasil passa a integrar um seleto grupo
de países com a capacidade de projetar e fabricar sensores para imageamento do
planeta”, disse Perondi.
O diretor
citou ainda o primeiro satélite desenvolvido a partir do projeto totalmente
brasileiro Plataforma Multi-Missão (PMM), o Amazônia-1, que se encontra na fase
de integração e tem lançamento previsto para 2017.
Fundo
Amazônia vai aprimorar estudos e projetos do INPE
O INPE está
aperfeiçoando seus sistemas que monitoram desmatamentos, degradação florestal e
queimadas com recursos do projeto Monitoramento Ambiental por Satélites no
Bioma Amazônia, financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES) por meio do Fundo Amazônia.
"Após
os três anos e meio previstos para a vigência deste projeto, os programas do
INPE relacionados ao bioma Amazônia terão sido amplamente incrementados,
proporcionando ao país, particularmente ao Ministério do Meio Ambiente,
ferramentas ainda mais eficientes e eficazes para o monitoramento ambiental da
Amazônia”, declarou Leonel Perondi.
O contrato
na ordem de R$ 70 milhões foi firmado com o BNDES no final de 2014 e permitirá
melhorias na recepção e distribuição de imagens de sensoriamento remoto. O
projeto prevê ainda o aperfeiçoamento de métodos de estimativa de biomassa e de
emissões, entre outras ações para o mapeamento do uso e cobertura da terra na
Amazônia e modelagem de mudanças ambientais.
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