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Brasil e Alemanha dão continuidade à parceria no setor aeroespacial
06/02/2009
Dirigentes do Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial, do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e da Agência Espacial Alemã (DLR) se reuniram durante a primeira semana de fevereiro para tratar de acordos de cooperação entre Brasil e Alemanha no setor aeroespacial.
O encontro, realizado de 02 a 06 de fevereiro no IAE, visa à continuidade da parceria entre os dois países e ao estabelecimento de novos projetos conjuntos que contribuirão significativamente para alavancar o desenvolvimento de foguetes de sondagem no Brasil.
Dentre os projetos bilaterais já estabelecidos, está o “Sharp Edge Flight Experiment” (Shefex), programa alemão desenvolvido pelo DLR que estuda formas aerodinâmicas para aplicação em veículos de reentrada atmosférica. Novos conceitos científicos de proteção térmica para veículos espaciais e a validação de novas ferramentas de projetos são alguns dos objetivos incluídos nesta parceria.
O fornecimento de foguetes de sondagem à Agência da Alemanha constitui outro ponto significativo definido durante a reunião internacional. Veículos VSB-30 e VS-40 serão fornecidos ao país, sendo o primeiro grupo destinado ao projeto europeu de microgravidade e, o segundo, ao experimento alemão de reentrada atmosférica Shefex-2. Dentro deste contexto, uma nova proposta surge para o desenvolvimento de veículo lançador suborbital para o experimento Shefex-3.
Participaram da reunião pelo DLR os engenheiros Peter Turner, Wolfgang Jung e Hansufrich Steimle; pelo CTA, o major brigadeiro Salamone, o brigadeiro Venâncio e o engenheiro Mauro Dolinsky; e, pelo IAE: o diretor do Instituto, coronel Pantoja; o vice-diretor de espaço, coronel Kasemodel; o representante da coordenadoria de projetos espaciais, tenente-coronel Tamashiro; o gerente do projeto VSB-30, engenheiro Eduardo Dore; e o gerente do VS-40, engenheiro Nelson Tavares.
Fonte: IAE/CTA
Comentários: observem que grande parte dos projetos bilaterais envolvem tecnologia de reentrada atmosférica, tecnologia que o Brasil tem desenvolvido no projeto do Satélite de Reentrada Atmosférica (SARA). Esse tipo de tecnologia é de acesso restrito no mercado internacional pelo fato de poder ser utilizado em ogivas de mísseis balísticos durante a fase de reentrada na atmosfera. Poucos países dominam a tecnologia, como EUA, Rússia, China, França e Índia.
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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
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