domingo, 29 de janeiro de 2012

Raupp no MCTI: e agora?

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Sob o ponto de vista político, a indicação de Marco Raupp para o MCTI colocou o Programa Espacial Brasileiro numa posição que jamais teve ao longo de seus cinquenta anos.

Em entrevista publicada no jornal "O Globo" (veja aqui), o novo ministro foi explícito quanto à reestruturação do Programa Espacial, quando questionado sobre sua reformulação: "Definir o papel da Agência Espacial Brasileira (AEB) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) objetivamente. O Inpe age como a própria agência espacial. Tem que ter uma estrutura de governança com eficiência no uso dos recursos, sem duplicar esforços. O Inpe, em vez de ser parte do MCTI, vai ser parte da agência. O diretor do Inpe vai estar junto com os diretores da agência. Vai ser fiscalizado, auditado, pela agência espacial. Hoje, não tem vínculo nenhum. A proposta de decreto já está tramitando."

A entrevista concedida ao "O Globo" também revela o que se pode esperar de Marco Antonio Raupp no MCTI para alguns projetos do Programa Espacial Brasileiro, como o do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB) [que, ao mesmo tempo que parece definido, não estaria tão definido], e a binacional Alcântara Cyclone Space.

Em breve, o blog Panorama Espacial fará uma análise sobre as expectativas quanto a gestão de Raupp.
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Um comentário:

Luiz Felipe Vasques disse...

Pergunta: e o Very Large Telescope, no Chile, que o Brasil ficou de participar financeiramente? O navegante mercadante pelo ministério passou, e a ver nuvens o observatório ficou...