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Em 13 de janeiro, postamos uma nota ("Orçamento do PNAE para 2009") sobre o orçamento de 2009 da União para o Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE). Os dados lá relacionados se referiam ao projeto de orçamento, e não aos valores aprovados pelo Congresso Nacional.
O orçamento aprovado pelo Congresso para este ano é de cerca de R$ 282 milhões (R$ 277,5 milhões do Ministério da Ciência e Tecnologia e R$ 4,5 milhões do Ministério da Defesa), uma redução de mais de R$ 66 milhões em relação ao projeto apresentado pelo Executivo. Ainda assim, o orçamento de 2009 representa considerável aumento frente aos valores de 2007 (R$ 224 milhões) e 2008 (R$ 182,6 milhões). Os cortes foram bem concentrados em projetos de satélites. O Amazônia 1, por exemplo, perdeu mais de 50% do total de recursos, passando de R$ 40 milhões para R$ 16,8 milhões.
Seguem abaixo os valores aprovados:
- Participação da União no Capital da Alcântara Cyclone Space (ACS): R$ 50 milhões
- Estudos para a implantação do Centro Espacial de Alcântara (CEA): R$ 40 milhões
- Desenvolvimento do Satélite Lattes: R$ 2,5 milhões
- Desenvolvimento do Satélite do Programa Internacional de Medidas de Precipitação - GPM-Br: R$ 2 milhões
- Desenvolvimento do satélite MAPSAR: R$ 7 milhões
- Desenvolvimento do satélite Amazônia 1: R$ 16,8 milhões
- Desenvolvimento do satélite CBERS 3: R$ 53,4 milhões
- Desenvolvimento do satélite CBERS 4: R$ 7 milhões
- Desenvolvimento de satélites de comunicação e meteorologia: R$ 200 mil
- Desenvolvimento e lançamento de satélites tecnológicos de pequeno porte: R$ 1,760 milhão
- Controle de satélites, recepção, geração, armazenamento e distribuição de dados: R$ 7,035 milhões
- Funcionamento e atualização do Laboratório de Integração e Testes (LIT/INPE): R$ 2,5 milhões
- Funcionamento do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI): R$ 1,520 milhão
- Funcionamento do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA): R$ 3 milhões
- Apoio a projetos de pesquisa e desenvolvimento no setor espacial: R$ 2,350 milhões
- Desenvolvimento de produtos e processos inovadores para o setor espacial: R$ 4,188 milhões
- Desenvolvimento de Veículos Lançadores de Satélites (VLS): R$ 31,7 milhões
- Desenvolvimento e lançamento de foguetes de sondagem: R$ 3,4 milhões
- Pesquisa e desenvolvimento em tecnologias associadas a veículos espaciais: R$ 11,572 milhões
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4 comentários:
Podiam pegar um bocadinho da verba do Cyclone, tipo uns 15 milhos, e colocar no VLS e nas tecnologias associadas.
Antes lento do que parado.
O orçamento atual está umas 8 vezes maior do que na épóca da tragédia de Alcântara.
abraços]
E aí Mileski ?
Será que o Cyclone continuará em Alcantara ?
ALCÂNTARA PODE PERDER PROJETO ESPACIAL
O jornal “O Estado do Maranhão” publicou no fim da semana passada a seguinte reportagem de Bruna Castelo Branco:
DIRETOR DA EMPRESA ALCÂNTARA CYCLONE SPACE, ROBERTO AMARAL DIZ QUE ENTRAVES PODEM INVIABILIZAR PROJETO NO MARANHÃO
Sds
Iuri
Mileski
Este país não é sério !!
Nada anda aqui. Até um grupelho consegue barrar nossos projetos estratégicos.
Que incompetência desse governo do Maranhão não resolver esse problema do quilombolas .
Onde está o grande poder político deles ? Por que não o usam ?
Outro problema é o grande investimento feito lá nos últimos anos.
Será que daria para levantar as benfeitorias ?
Conto com informações suas sobre a última pergunta
Abs
Iuri
Iuri, já ouvi de diferentes fontes que desde a criação do Centro de Lançamento de Alcântara, na década de oitenta, foram investidos mais de US$ 300 milhões. Mas não sei até que ponto este valor é verdadeiro. Abraço. André
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