sábado, 15 de agosto de 2009

Minc fala sobre o INPE e futuros satélites

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Ontem (14), em entrevista concedida ao Jornal das Dez, do canal Globo News (clique aqui para assistir), o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, falou sobre a importância do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) na geração de imagens para fiscalização, e também sobre o futuro satélite de monitoramento, que contará com sensores óticos e radar. Embora o ministro tenha mencionado a palavra satélite no singular, provavelmente estava se referindo a família de satélites de observação baseados na Plataforma Multimissão (PMM), que envolverá a construção de ao menos dois modelos, um dotado com sensores óticos (AWFI e a câmera RALCam 3), o Amazônia-1, e outro com um sensor radar (SAR), ainda em projeto (MAPSAR).

Transcrevemos abaixo o trecho em que Minc fala sobre o INPE.

"O INPE são os nossos olhos que dirigem a ação da fiscalização. [...] Só que a gente vai mais adiante. Vai ter um novo satélite, que é um satélite que vai ter dois tipos de sensores, um sensor ótico e um sensor radar. Então ele vai pegar, não apenas, vai pegar de noite, vai pegar através das nuvens, e ao invés de ter uma base de cinquenta metros, vai pegar 5 metros, quer dizer, vai dar pra ver o focinho do boi pirata. [...] Isso custa caro, nós vamos entrar com recursos do Fundo Amazônia, o BNDES vai entrar com recursos do FUNTEC, que é um fundo de tecnologia também direcionado pra isso. Não é barato, mas a gente vai poder definir as rotas desse satélite, o itinerário dele. Vamos poder pegar não só a Amazônia, como também monitorar, por exemplo, o cerrado, ou a caatinga, e também a Amazônia de outros países que não o Brasil, países limítrofes. Fornecer gratuitamente pra eles, pra pesquisadores, o acesso a essas informações."
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