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O projeto de satélite de sensoriamento remoto com órbita equatorial voltou a ser notícia hoje (02), com a reportagem "Satélite com trajeto especial poderia revolucionar vigilância da Amazônia", de autoria de Iberé Thenório, disponível no portal de notícias G1.
A reportagem explica de matéria didática (inclusive com desenhos) o funcionamento de um satélite de sensoriamento com órbitas equatoriais, destacando que a sua órbita diferenciada poderia ser uma solução para os problemas gerados pela cobertura de nuvens sobre a região amazônica, que acabam impossibilitando o monitoramento do desmatamento em grandes áreas da floresta.
De acordo com Marco Antonio Chamon, coordenador de gestão tecnológica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o satélite é factível do ponto de vista técnico, e teria um custo estimado de desenvolvimento e fabricação de cerca de R$ 65 milhões. Porém, ainda não seria a hora de desenvolvê-lo. “Um satélite localizado exclusivamente na Amazônia acaba limitando as funções no resto do país”, disse Chamon. Mesma opinião tem Thyrso Villela, diretor de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento da Agência Espacial Brasileira.
A matéria do G1, citando Chamon, trata ainda do MAPSAR (satélite dotado de um sensor radar capaz de "penetrar" as nuvens), previsto para ser lançado em 2013. Não trata, porém, das negociações para se encontrar um parceiro para a iniciativa.
Para saber mais sobre a ideia de satélite de observação de órbita equatorial, leiam as postagens "Satélites equatoriais para observação terrestre" (com link para apresentação da Equatorial Sistemas sobre o conceito), e "Discussão sobre satélites equatoriais".
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