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A Teal Group, uma das principais consultorias do mundo nas áreas aeroespacial e de defesa, divulgou durante a ILA 2010, feira que acontece esta semana em Berlim, na Alemanha, uma interessante previsão sobre o mercado para lançamentos de satélites de órbita baixa (LEO, sigla em inglês) para os próximos cinco anos (2010-2014).
O estudo indica que 416 satélites deverão ser colocados em órbita, num total de 184 lançamentos, o que representa um crescimento de 38% no número de cargas úteis, e de 17% nas missões de lançamento, em relação aos últimos cinco anos (2005-2009).
O crescimento se deve em grande parte a uma maior quantidade de pequenos satélites (pico ou nanossatélites, de massa inferior a 100 kg), e também em razão da renovação das constelações de comunicações moóeis, como a Globalstar, Iridium e Orbcomm.
Segundo a Teal group, o aumento no número de missões LEO deverá beneficiar principalmente os lançadores Soyuz, comercializado pela Arianespace, e o Falcon 1, da SpaceX, e em menor extensão, os foguetes russos Rockot (Eurockot) e Dnepr (ISC Kosmotras), e o indiano PSLV (Antrix/ISRO).
De certo modo, embora não exista consenso entre os especialistas, a previsão da consultoria demonstra haver mercado para foguetes de menor porte, justamente um dos nichos que a Agência Espacial Brasileira (AEB) e o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE/DCTA) têm considerado há alguns tempos. A ideia do governo, baseada, segundo dizem, em estudos mercadológicos, é fazer uma parceria com algum player estrangeiro, aproveitando tecnologias já desenvolvidas para o VLS-1, com um novo estágio superior.
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