terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Mercado de comunicações via satélite no Brasil

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Na mais recente edição da revista especializada Via Satellite, um pequeno artigo traz comentários interessantes sobre a visão de Gustavo Silbert, presidente da Star One, subsidiária da Embratel, sobre o crescimento do mercado latino-americano de serviços de comunicações via satélite. Reproduzimos o trecho abaixo, traduzido livremente do inglês para o português:

"A única nota de atenção parece vir de Gustavo Silbert, CEO [diretor-presidente] da operadora brasileira Star One, que teme que a região enfrente um outro caso de excesso de capacidade. "A maioria dos operadores estão anunciando novos satélites e/ou substituições para a região. Há um risco potencial de oferta em excesso dentro dos próximos dois ou três anos, similar a que aconteceu em 2003 e 2004", disse - embora o temor não afastará a Star One de lançar um novo satélite em 2012.

E o alerta de Silbert bate com as informações de um relatório de dezembro, que afirma que o Brasil sozinho - país com uma economia em crescimento e também da Copa do Mundo da FIFA de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016 - responde por mais de cinquenta por cento da demanda de serviços de satélites na região."


O texto da Via Satellite não traz essa informação, mas no mercado, desde o final de 2010 comenta-se que a subsidiária da Embratel está trabalhando na contratação de um novo satélite (Star One C4), de maior capacidade (48 transpônderes), e que fabricantes americanos e europeus estariam no páreo. O blog abordará futuramente a "concorrência" do Star One C4.

Para quem se interessa pela mercado de comunicações comerciais via satélite, recomendamos a leitura de algumas das reportagens dessa edição, particularmente o texto "Latin America Pays Dividends for Sat Exec of Year - and Others", e também a reportagem sobre Petra Mateos, presidente da operadora espanhola Hispasat (veja aqui).
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