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Esta semana, foi celebrada em Londres, na Inglaterra, uma década do sistema de monitoramento de desastres DMC (Disaster Monitoring Constellation), liderado pelo Reino Unido e pela empresa SSTL, do grupo EADS Astrium. O sistema é formado por organizações e nações estrangeiras, cada qual possuindo um satélite de observação de pequeno porte, desenvolvido e construído pela própria SSTL.
O objetivo da DMC é contribuir em campanhas humanitárias contra desastres naturais, como os que aconteceram com tsunamis na Ásia (2004), furacão Katrina nos EUA (2005), inundações no Reino Unido (2007), e o terremoto de Sichuan, na China (2008), fornecendo imagens óticas de alta resolução.
Uma empresa - DMC International Imaging - foi criada com o propósito de coordenar respostas aos desastres e distribuir as imagens, e também para comercializar dados gerados pela constelação para clientes mundo afora, gerando assim recursos para custear as missões de caráter humanitário. Um dos clientes, aliás, é o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Desde 2004, duas vezes ao ano, os satélites DMC têm sido usados para o imageamento em alta resolução da região amazônica, com o objetivo de mensurar o desflorestamento e identificar cortes ilegais, em apoio aos sistemas DETER e PRODES.
Para este ano, está prevista a inclusão de mais dois satélites à constelação, o NigeriaSat-2 e NigerisaSat-X, ambos da Agência Espacial da Nigéria. O consórcio que mantém a DMC também considera recentes desenvolvimentos tecnológicos para ampliar a rede e sua capacidade, além de sensores SAR (de tecnologia radar), capazes de imagear mesmo com cobertura de nuvens ou fumaças.
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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
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