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Ontem (3), o economista e ex-senador Aloizio Mercadante assumiu o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), em cerimônia em Brasília que reuniu autoridades políticas e da comunidade científica e tecnológica. Sob o MCT, estão os principais órgãos civis atuantes no Programa Espacial, como a Agência Espacial Brasileira (AEB) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Abaixo, reproduzimos o trecho do discurso de posse de Mercadante (clique aqui para ler na íntegra) em que fala sobre uma das áreas consideradas estratégicas, a aeroespacial:
"Devo mencionar adicionalmente, e com relevo, duas grandes áreas estratégicas: a aeroespacial e a nuclear.
De fato, o Brasil não pode prescindir de um Programa Espacial fortalecido, que conte com recursos suficientes, nos níveis necessários para atender as importantes demandas por satélites e por aplicações espaciais, inerentes aos dias de hoje. Deve, inclusive, aproveitar comercialmente as vantagens geográficas da Base de Alcântara e promover o desenvolvimento industrial de toda uma cadeia vinculada às atividades do Programa. Também não podemos esquecer a relevância de termos um veículo lançador operante, pois com ele poderíamos dominar toda a cadeia da indústria aeroespacial. Nesse contexto, daremos redobrado apoio à Agência Espacial Brasileira (AEB)."
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2 comentários:
Muita retórica.
Mas o Mercadante parece entusiasmado com a pasta que recebeu. Só o tempo dirá.
abraços
Temo pelo desempenho de políticos que ganham ministérios como premio de consolação. Torço para que o novo ministro invista mais em ciência básica, e crie estímulos para formação de físicos, matemáticos, biólogos e toda as demais exatas. Antes dos programas de ponta é necessário os de base, não dá para queimar etapas, senão continuaremos a mandar ao espaço turistas espaciais e seus feijões.
abraço
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