A edição de domingo (9) do jornal "Folha de S. Paulo" traz como reportagem de capa uma matéria de Eliane Cantanhêde (veja aqui) com detalhes sobre o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), projeto do Ministério da Defesa que, por ter relação com tecnologia espacial, já foi comentado algumas vezes no blog e em Tecnologia & Defesa.
A matéria detalha informações sobre o projeto atualmente em discussão e concepção pelo governo, atividades que têm movimentado o efervescente mercado de defesa no Brasil. Pela primeira vez, foi divulgado publicamente o montante estimado de investimentos: 6 bilhões de dólares, ao próximo a 10 bilhões de reais.
O texto faz também menção a uma reunião realizada no último dia 17 de dezembro no Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército Brasileiro (Ccomgex), em Brasília (DF), que contou com a participação de empresas nacionais e estrangeiras interessadas no Sisfron. Cinco dias após esta reunião, o Exército publicou uma portaria aprovando a diretriz para a implantação do projeto.
A reportagem da Folha não menciona expressamente o envolvimento de tecnologia espacial na rede de monitoramento planejada, mas de acordo com informações recebidas pelo blog na segunda quinzena de dezembro, na reunião do dia 17 foi ressaltado que o sistema contará com satélites de comunicações e observação próprios ou, ao menos, a contratação desses serviços. Em linha com esta informação, há algumas semanas, em confraternização fora do País, um executivo de empresa atuante no setor espacial comentou com o blog que estava trabalhando em propostas para a rede.
É sempre bom lembrar, além do sistema do Exército, existem também discussões para uma rede de monitoramento da costa brasileira, de responsabilidade da Marinha do Brasil, o chamado Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz). Assim como o seu equivalente terrestre, o sistema da Marinha também deverá contar com segmento espacial, possivelmente compartilhado.
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A matéria detalha informações sobre o projeto atualmente em discussão e concepção pelo governo, atividades que têm movimentado o efervescente mercado de defesa no Brasil. Pela primeira vez, foi divulgado publicamente o montante estimado de investimentos: 6 bilhões de dólares, ao próximo a 10 bilhões de reais.
O texto faz também menção a uma reunião realizada no último dia 17 de dezembro no Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército Brasileiro (Ccomgex), em Brasília (DF), que contou com a participação de empresas nacionais e estrangeiras interessadas no Sisfron. Cinco dias após esta reunião, o Exército publicou uma portaria aprovando a diretriz para a implantação do projeto.
A reportagem da Folha não menciona expressamente o envolvimento de tecnologia espacial na rede de monitoramento planejada, mas de acordo com informações recebidas pelo blog na segunda quinzena de dezembro, na reunião do dia 17 foi ressaltado que o sistema contará com satélites de comunicações e observação próprios ou, ao menos, a contratação desses serviços. Em linha com esta informação, há algumas semanas, em confraternização fora do País, um executivo de empresa atuante no setor espacial comentou com o blog que estava trabalhando em propostas para a rede.
É sempre bom lembrar, além do sistema do Exército, existem também discussões para uma rede de monitoramento da costa brasileira, de responsabilidade da Marinha do Brasil, o chamado Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz). Assim como o seu equivalente terrestre, o sistema da Marinha também deverá contar com segmento espacial, possivelmente compartilhado.
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