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Três perguntas a... Marzio Laurenti, presidente da Telespazio Brasil
O senhor poderia falar um pouco sobre a Telespazio no mundo?
A Telespazio é uma joint-venture entre o grupo italiano Finmeccanica (67%) e a francesa Thales (33%), sendo considerada uma das operadoras líderes em serviços de gerenciamento de satélites, observação terrestre, navegação por satélites, assim como no campo de comunicações integradas e programas científicos espaciais. Com mais de quarenta anos de história, a empresa participou e participa de grandes projetos espaciais europeus, como o Galileo, EGNOS, GMES e COSMO-SkyMed. Em 2009, suas vendas alcançaram 372 milhões de euros.
Qual é a presença da Telespazio no Brasil e região?
Desde 1997, a Telespazio tem uma subsidiária no Brasil, com sede no Rio de Janeiro, vários teleportos, cujo principal está localizado no Rio de Janeiro, escritórios regionais em São Paulo, Porto Alegre e Cuiabá e bases técnicas de manutenção espalhadas pelo Brasil. A empresa é hoje a quarta maior operadora brasileira no setor das telecomunicações satelitais, com ampla oferta de soluções avançadas e soluções multimídia, e no setor de observação da Terra via satélite, comercializando no Brasil, como representante da e-GEOS, os produtos da constelação radar COSMO-SkyMed.
E as perspectivas futuras? Que áreas ou negócios interessam à empresa no Brasil e outros mercados sul-americanos?
O faturamento da Telespazio Brasil em 2009 foi 30% maior do que o de 2008 e, para este ano [2010], iremos conseguir um aumento de cerca de 80%, alcançando uma receita próxima de R$ 50 milhões. A Telespazio conta hoje com clientes não apenas no setor privado, mas também governamentais, como polícias estaduais e as Forças Armadas. Para o Comando da Aeronáutica, por exemplo, temos fornecido serviços VSAT (Very Small Aperture Terminal), em banda Ku, e imagens radar para o Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM). O setor de defesa é um mercado em que queremos atuais mais, seja com produtos COSMO-SkyMed, seja em serviços de comunicações. Temos vontade e planos de crescimento, seja organicamente, seja por meio de eventuais aquisições.
Fonte: Coluna "Defesa & Negócios", de André M. Mileski, publicada na revista Tecnologia & Defesa nº 123, dezembro de 2010.
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