sábado, 14 de março de 2009

Satélites de telecomunicações no Brasil

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Presidente da AEB faz pronunciamento sobre o uso de satélites em evento no Rio de Janeiro

13/03/2009 17:59:50

O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Ganem, participou, hoje, pela manhã, no Rio de Janeiro, do seminário: Satélites Impulsionando o Desenvolvimento do País.

O evento promovido pela Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) em parceria com a Associação Brasileira de Telecomunicações (Telecom) teve como objetivo fornecer subsídios atualizados sobre a situação atual e sobre o futuro das comunicações via satélite no Brasil, discutir os avanços das comunicações no Brasil e no mundo, motivar estudos e reflexões sobre a realidade e planos de países latino-americanos na área de satélites e estimular novos projetos nessa área.

Estiveram presentes representantes das Agências Reguladoras, do Ministério da Defesa, do Ministério da Educação, do Ministério das Comunicações, das TVs por assinatura e de outros segmentos. O presidente da Agência Espacial Brasileira falou sobre o Programa Espacial Brasileiro (PNAE): Situação Atual e Cenário Futuro.

Os Satélites e o Brasil

Vale lembrar que os negócios na área de comunicações via satélite estão em alta no mercado brasileiro. O País possui aproximadamente 34 satélites geoestacionários cobrindo o território brasileiro, em sua maioria, ocupados com a demanda do mercado.

O estado do Rio de Janeiro, onde aconteceu o evento, foi o pioneiro no uso de comunicações via satélite. Foi numa estação terrena instalada em Jacarepaguá, que o Brasil, em 1962, teve a primeira experiência com essa tecnologia, por meio de comunicação telefônica intercontinental através de satélites. Tratou-se à época de um programa experimental e pioneiro da Agência Espacial Norte-Americana (NASA), com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU) e uso do satélite Relay, lançado de Cabo Canaveral, na Flórida (USA).

Em 1969, foi ativada a primeira estação terrena para exploração comercial de serviços de comunicação via satélite, na cidade de Tanguá (RJ). Desde então, muita coisa mudou no que se refere a tecnologia espacial no Brasil.

Atualmente, as principais operadoras de satélites são a Eutelsat, Hispamar, Intelsat/Panamsat, Star One, Telesat e os maiores usuários dos serviços são a Rede Globo de Televisão, a Globosat e a Petrobrás.

No dia 11 de setembro de 2008 a portaria nº 91 do Ministério da Ciência e Tecnologia nomeou um grupo de trabalho (GT) para dar continuidade ao processo de implementação do Projeto Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB) que consta do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE).

Caberá ao grupo realizar um estudo de viabilidade do Projeto SGB.

Fonte: AEB
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