sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Cooperação Brasil - Bélgica
Empresas aeroespaciais belgas e brasileiras reúnem-se no INPE
26/02/2010
A Agência Espacial Brasileira (AEB) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) realizam no dia 1º de março (segunda-feira), em São José dos Campos, o Encontro de Empresas do Setor Aeroespacial Brasil-Bélgica. O objetivo é promover uma aproximação de empresas dos dois países que atuam na área e divulgar o Programa Espacial Brasileiro, visando a identificação de oportunidades empresariais de interesse mútuo, assim como o fortalecimento do setor.
O encontro contará com a participação de representantes de 12 empresas brasileiras e 10 empresas belgas. Cada empresa fará uma breve apresentação de suas atividades. Nos dias 2 e 3 de março, serão realizadas visitas individuais às empresas, organizadas pela Embaixada da Bélgica no Brasil.
Fonte: INPE. Colaborou Ildefonso.
Comentário: em outubro de 2009, a AEB e o Centro Espacial de Liège, na Bélgica, assinaram um programa de cooperação no setor espacial, compreendendo as áreas de educação - principalmente no âmbito das ciências e técnicas espaciais-; técnicas de observação da Terra; concepção de instrumentos espaciais; testes de instrumentos, cargas úteis e satélites; nanossatélites com participação de estudantes; técnicas ópticas e tecnologias específicas ligadas ao setor espacial.
.
CLBI: foguete de treinamento é lançado com sucesso
25-02-2010
O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Ganem, participou, na tarde desta quinta-feira (25), da operação de lançamento dos Foguetes de Treinamento Básico (FTB), no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), localizado em Parnamirim (RN). A campanha, denominada Operação Barreira I – FTB, acontece até sexta-feira (26).
“O lançamento foi um sucesso”, resumiu Ganem. Na ocasião, o dirigente enfatizou a importância da atividade das Forças Armadas e dos institutos parceiros do Programa Espacial Brasileiro. “É preciso manter essas operações durante todo o ano, pois contribuem para capacitar os institutos e centros com vistas ao aprimoramento”, disse.
O objetivo dessa atividade é lançar e rastrear os foguetes, com telemetria, sem carga útil tecnológica. Além disso, permite o treinamento operacional das equipes de logística, telecomunicações, preparação, integração, montagem, lançamento, rastreio, segurança, coleta e tratamento de dados. A Operação Barreira I-FTB foi realizada sob direção do tenente-coronel Aviador Luiz Guilherme de Silveira de Medeiros e do capitão-aviador Clóvis Martins de Souza.
O CLBI participou, em 2009, de quatro lançamentos desse tipo: dois em São Luís (MA) e dois em Parnamirim (RN). Todos alcançaram o resultado esperado que foi garantir a qualificação técnica dos recursos humanos e a manutenção dos meios operacionais necessários às atividades do Programa Nacional de Atividades Espaciais (Pnae). Além da preocupação de manter a excelência técnica do efetivo do Centro, a campanha mantém a operacionalidade dos equipamentos para futuros lançamentos de foguetes de maior porte.
Fonte: AEB (foto abaixo, CLBI)
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Contratos do Programa VLS
Nos últimos dias, foram publicados no Diário Oficial da União, vários extratos de contratos relacionados ao Programa VLS, do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE/CTA), de São José dos Campos (SP), firmados no final de 2009. A maior parte dos contratos trata de serviços de usinagem e são de valores considerados pequenos para o setor (em torno de R$ 60-150 mil), mas alguns são mais substanciais e relacionados a áreas mais sensíveis, como equipamentos eletrônicos, sistema auxiliar de contenção de propulsores, e desenvolvimento de motor-foguete.
A RSA Engenharia, do Rio de Janeiro (RJ), empresa criada há alguns anos por profissionais oriundos da Força Aérea Brasileira, levou dois dos maiores contratos. Um de R$ 20,7 milhões para o desenvolvimento de equipamentos eletrônicos de bordo do VLS-1, e outro para a prestação de "serviços de estudo e desenvolvimento da integração dos sistemas eletrônicos a serem embarcados" em três estágios do VLS-1.
A Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais (FUNCATE), ligada ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), foi contratada para a prestação de "serviços técnicos especializados para apoio às atividades de desenvolvimento tecnológico de motor foguete sob responsabilidade do IAE", negócio de mais de R$ 8,3 milhões. Já a Orbital Engenharia, de São José dos Campos, assinou contrato de R$ 1,4 milhão prevendo a "fabricação e montagem de um sistema auxiliar para a contenção dos propulsores e do corpo central do VLS".
Reproduzimos abaixo os extratos destes contratos mais importantes:
EXTRATO DE CONTRATO Nº 40/2009
Nº Processo: 67720009028200902.
Contratante: COMANDO DA AERONÁUTICA.
CNPJ Contratado: 04407640000171.
Contratado: RSA ENGENHARIA LTDA.
Objeto: Serviços de desenvolvimento de equipamentos eletrônicos de bordo para utilização no VLS-1 do IAE.
Fundamento Legal: ÷ 3º do art. 22 da Lei 8.666/93
Vigência: 30/12/2009 a 30/06/2014.
Valor Total: R$ 20.732.292,05.
Data de Assinatura: 30/12/2009
(SICON - 24/02/2010) 120016-00001-2009NE901128
EXTRATO DE CONTRATO Nº 54/2009
Nº Processo: 67720008842200900.
Contratante: COMANDO DA AERONÁUTICA.
CNPJ Contratado: 04407640000171.
Contratado: RSA ENGENHARIA LTDA.
Objeto: Serviços de estudo e desenvolvimento da integração dos sistemas eletrônicos a serem embarcados no 1º, 3º e 4º estágio do VLS-1 do IAE.
Fundamento Legal: ÷ 3º do art. 22 da Lei 8.666/93
Vigência: 30/12/2009 a 30/06/2011.
Valor Total: R$ 1.450.150,00.
Data de Assinatura: 30/12/2009.
(SICON - 24/02/2010) 120016-00001-2009NE901128
EXTRATO DE CONTRATO No- 62/2009
Nº Processo: 67720009034200951.
Contratante: COMANDO DA AERONÁUTICA.
CNPJ Contratado: 04318188000171.
Contratado: ORBITAL ENGENHARIA LTDA.
Objeto: Fabricação e montagem de um sistema auxiliar para a contenção dos propulsores e do corpo central do VLS.
Fundamento Legal: parágrafo II do art.22 da Lei 8666/93
Vigência: 30/12/2009 a 30/12/2010.
Valor Total: R$ 1.430.920,00.
Data de Assinatura: 30/12/2009.
(SICON - 15/01/2010) 120016-00001-2009NE901128
EXTRATO DE CONTRATO No- 30/2009
Nº Processo: 67720008780200928.
Contratante: COMANDO DA AERONÁUTICA.
CNPJ Contratado: 51619104000110.
Contratado: FUNDAÇÃO DE CIÊNCIA APLICACÕES E TECNOLOGIA ESPACIAIS.
Objeto: Serviços técnicos especializados para apoio às atividades de desenvolvimento tecnológico de motor foguete sob responsabilidade do IAE.
Fundamento Legal: parágrafo I do art.22 da Lei 8.666/93
Vigência: 14/12/2009 a 14/12/2013.
Valor Total: R$ 8.317.613,21.
Data de Assinatura: 14/12/2009.
.
Colômbia: Satcol está de volta
O Ministério das Comunicações da Colômbia realizará hoje (25), em Bogotá, reuniões com empresas interessadas no projeto do primeiro satélite de comunicações do país, o Satcol. Uma licitação já havia sido lançada em 2009, mas cancelada no final daquele mesmo ano em razão de nenhuma das proposta apresentadas atender todos os termos do edital ("Licitação do Satcol: encerrada sem sucesso").
"O objetivo dos encontros individuais é terminar a fase prévia de análises para iniciar o processo de aquisição do satélite colombiano e continuar com um processo aberto, competitivo e transparente na seleção do contratista que se encarregará da construção, lançamento e validação do satélite em órbita", divulgou em nota o Ministério da Comunicações colombiano.
Nas reuniões preparatórias as empresas terão a oportunidade de fazer comentários, sugestões e apresentação de propostas. A agenda inclui seis companhias: Orbital Sciences Corporation (EUA), Intelsat (EUA), Telesat - Loral Space (Canadá, EUA), ISS Reshetnev (Rússia), SES World Skies (Holanda) e Thales Alenia Space (França).
.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Alcântara: o mesmo de sempre
Como mencionado na postagem "ACS: audiência pública no Senado", a discussão numa das casas do Congresso Nacional sobre os esforços para o desenvolvimento da Alcântara Cyclone Space (ACS) colocaria o projeto ucraniano-brasileiro novamente em evidência na imprensa. Hoje (24), a Agência Senado divulgou duas pequenas reportagens: "Entraves burocráticos atrasam lançamento de satélites, afirma diretor de binacional"; e "Especialistas cobram decisão sobre domínio do espaço aéreo brasileiro". Os textos em si não trazem muitas novidades, apenas a constatação e críticas sobre a burocracia que emperra as atividades da ACS em Alcântara (MA), e a possibilidade de País estar abrindo mão de posição mais relevante no setor espacial.
Fica a expectativa de que notícias mais concretas sobre a ACS, sejam positivas ou negativas, surjam em breve.
.
Avanços no Projeto GPM: experimentos em Alcântara
Experimentos sobre dados meteorológicos no CLA
24-02-2010
Entre os dias 1º e 20 de março de 2010 ocorrerá, no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, um conjunto de experimentos denominado Chuva. Liderado pelas agências espaciais dos Estados Unidos (Nasa) e do Japão (Jaxa), os testes visam a validação de solo de dados meteorológicos que serão colhidos por satélites ainda em desenvolvimento. Os testes fazem parte do projeto Medição Global de Precipitação (GPM, sigla em inglês), que pretende tornar possível a medição de chuva em uma região por meio de dados colhidos por satélites.
O projeto GPM prevê uma constelação de satélites desenvolvidos pelas agências espaciais dos Estados Unidos (Nasa), Japão (Jaxa) e Europa (ESA). O Brasil participará com um dos satélites, que utilizará a Plataforma Multimissão, e poderá ter participação francesa em um dos instrumentos científicos a bordo.
Cabe à Agência Espacial Brasileira (AEB) coordenar as atividades do Chuva, assegurar livre acesso aos dados coletados, manter um responsável por receber e avaliar os dados e, ao final, elaborar um relatório técnico. A participação brasileira como protagonistas do programa no experimento é importante pelo conjunto de dados o país receberá ter quando a constelação estiver em órbita.
Há chuvas constantes em Alcântara nesta época do ano e as nuvens da cidade são de topo quente (com temperaturas até 0º Celcius), por isso foi escolhida para os experimentos. As nuvens de topo frio (Com temperaturas até – 70º C)não são estudadas no experimento por serem de mais fácil acesso e já existirem dados sobre elas.
Fonte: AEB
.
Operação Barreira I: lançamento do CLBI
Barreira retoma atividades de lançamentos de foguetes
O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno – CLBI, unidade do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial planeja lançar o Foguete de Treinamento Básico (FTB), no dia 25 de fevereiro, às 15 horas - Operação Barreira I.
A campanha que está sendo realizada no CLBI de 22 a 26 de fevereiro de 2010, chamada de Operação Barreira I- FTB, sob a direção do Tenente Coronel Aviador Luiz Guilherme de Silveira de Medeiros e do Capitão Aviador Clóvis Martins de Souza, permitirá exercitar toda a estrutura de coordenação, além de validar os procedimentos e de garantir o treinamento das equipes nas áreas de logística, telecomunicações, preparação,integração,montagem, lançamento, rastreio, segurança de vôo,segurança de superfície, coleta e tratamento de dados.
O objetivo de se realizar esta operação é lançar e rastrear Foguete de Treinamento Básico, com telemetria, sem carga útil tecnológica, tendo como finalidade o treinamento operacional do Centro de Lançamento, que proporcionará aos Pesquisadores e Engenheiros que participam do Programa Espacial Brasileiro manter a condição ideal do Centro estar sempre pronto para o cumprimento da sua missão seja para os lançamentos de interesse da Agência Espacial e Comando da Aeronáutica.
O CLBI participou, em 2009, de quatro lançamentos deste tipo, 02 em São Luiz do Maranhão e 02 em Natal, e todos alcançaram o resultado esperado: o de garantir a qualificação técnica dos recursos humanos e a manutenção dos meios operacionais necessários às atividades do Programa Nacional de Atividades Espaciais – PNAE.
Além da preocupação de manter a excelência técnica do efetivo do Centro, a Campanha mantem a operacionalidade dos equipamentos para futuros lançamentos de foguetes de maior porte. Outro benefício de igual importância é o desenvolvimento da Indústria Nacional. A AVIBRAS, localizada em São Paulo, desenvolveu e instrumentou estes foguetes para treinamentos dos Centros Nacionais.
Fonte: Centro de Lançamento da Barreira do Inferno
.
Investimentos espaciais governamentais em 2009
A tradicional empresa de consultoria Euroconsult divulgou esta semana relatório sobre os investimentos governamentais em programas espaciais (“Profiles of Government Space Programs: Analysis of 60 Countries & Agencies”). O estudo, que analisou os gastos dos governos de sessenta países, indica que os investimentos aumentaram 10% em 2009 quando comparado com 2008, alcançando o número histórico de US$ 68 bilhões. O estudo ainda indica que cerca de cinquenta países atualmente investem em programas espaciais domésticos, sendo que destes, seis superaram a marca anual de US$ 1 bilhão destinados aos seus projetos: EUA, Rússia, Japão, China, França e Alemanha.
Os EUA responderam pela maior parte dos recursos destinados (US$ 48,8 bilhões), vindo em seguida a União Europeia, com US$ 7,9 bilhões. Em 2009, os governos do Japão e da Rússia destinaram US$ 3 bilhões e US$ 2,8 bilhões, respectivamente, aos seus programas espaciais governamentais.
Uma tendência identificada por este mais recente estudo da Euroconsult foi o surgimento de novos programas espaciais ao redor do mundo. 26 países, como a Venezuela, México, Algéria, Egito, Nigéria, Indonésia, Tailândia e Vietnã, entre outros, iniciaram seus programas domésticos com investimentos, geralmente, entre 5 e 50 milhões de dólares, focando em um tipo de aplicação, frequentemente observação terrestre ou comunicações. Muitos desses países estão investindo em capacidades satelitais e também buscando adquirir conhecimento por meio de transferência de tecnologia, com o objetivo de progressivamente desenvolver capacidades locais em tecnologias espaciais mais avançadas. Uma questão chave para os próximos anos, indica o relatório, será se esses países terão interesse político e recursos financeiros adequados para sustentar ou aumentar seus investimentos em aplicações espaciais.
Para acessar o press release sobre o estudo, que disponibiliza algumas outras informações, cliquem aqui.
.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Nova Etapa do Projeto ITASAT
23/02/2010 09:04 — Nos dias 23 e 24 de fevereiro, representantes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Agência Espacial Brasileira (AEB) estarão reunidos no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) para participar do processo de Revisão de Definição de Missão (MDR - Mission Definition Review) do Projeto ITASAT.
A crescente importância dos satélites de pequeno porte utilizados na observação da Terra e para as mais variadas finalidades levou a AEB a propor a criação de um programa de desenvolvimento tecnológico destinado a promover a capacitação brasileira para atender a demanda pelas futuras gerações de micro e nanossatélites deu origem ao Projeto “Missão ITASAT-1”. Este projeto está inserido no Plano Plurianual “Desenvolvimento e Lançamento de Satélites Tecnológicos de Pequeno Porte” (PPA/Ação 4934), que prevê a realização de uma série de missões destinadas a realizar experimentos, desenvolver e testar inovações tecnológicas de satélites e cargas úteis, além de capacitar a indústria espacial brasileira neste segmento.
O ITASAT tem por objetivo a realização da missão espacial de desenvolvimento, lançamento e operação de um satélite universitário — ITASAT-1 — de pequeno porte (~ 80kg, ~60x60x70 cm) em baixa órbita terrestre (~ 600 km) para prover serviços de coleta de dados em compatibilidade com o Sistema Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais, além de possibilitar a realização de testes em cargas úteis experimentais. E, ainda, formar recursos humanos em nível de graduação e pós-graduação em todos os segmentos do projeto. Além de atividades técnicas, organizacionais e gerenciais, o ITASAT é dividido em subsistemas que envolvem: estrutura, controle térmico, suprimento de energia, computador de bordo, controle de atitude, telemetria e telecomando, carga útil: transponder de coleta de dados e experimentos.
A coordenação geral do Projeto cabe à AEB, tendo o ITA como responsável pela execução do projeto e o Inpe como provedor de consultoria técnica, de infraestrutura laboratorial e gestor financeiro. Os gerentes técnicos são o Eng. Katuchi Techima (AEB), Eng. Wilson Yamaguti (Inpe) e o Prof. David Fernandes (ITA).
Sob a coordenação do ITA participam, além de professores e alunos de graduação e pós-graduação do Instituto, professores e alunos de graduação e de pós-graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), da Universidade Estadual de Londrina (UEL), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Universidade de Brasília (UnB), do Inpe e da Technical University of Berlin (TU Berlin), esta última através de estudantes bolsistas do Programa UNIBRAL da CAPES/DAAD. Durante 2009 trabalharam no projeto: 32 alunos de graduação, 23 mestrandos e 5 doutorandos.
Está previsto para o final de março de 2010 a Revisão de Requisitos Preliminares (PRR - Preliminary Requiremesnt Review), com a participação de revisores do Inpe, da AEB e da TU Berlin.
Fonte: ITA/DCTA (Regina França / assessoria de imprensa)
Comentário: em janeiro de 2007, escrevi uma pequena reportagem sobre o projeto ITASAT. O texto está com várias informações desatualizadas, mas para lê-lo, cliquem aqui.
.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
INPE sedia reunião do CEOS
.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) sedia nos dias 23 e 24 de fevereiro a reunião do Grupo de Estudo da Constelação de Satélites para Imageamento da Superfície Terrestre do CEOS - Comitê de Satélites de Observação da Terra. O principal objetivo da reunião é avaliar o progresso do Plano de Trabalho de 2009 e o desenvolver o Plano de Trabalho para 2010.
O Brasil, representado pelo INPE, assumiu a presidência do CEOS durante a Plenária do Comitê realizada de 3 a 5 de novembro de 2009, em Phuket na Tailândia. O mandato termina em outubro de 2010, quando será realizada nova Plenária no Rio de Janeiro.
Estabelecido em 1984, o CEOS é responsável pela coordenação global de programas espaciais civis e pelo intercâmbio de dados de satélites de observação da Terra em benefício da sociedade.
O intercâmbio de dados de satélites proporcionado pelo CEOS une esforços e permite a obtenção de mais informações para o estudo do desmatamento, previsão de desastres naturais, conservação da biodiversidade, entre outras aplicações importantes no atual cenário de mudanças climáticas. Quanto mais dados e satélites disponíveis, melhor o gerenciamento dos recursos naturais de nosso planeta.
A missão principal da Constelação de Imageamento da Superfície Terrestre é promover, de forma abrangente e eficiente, a coleção, distribuição e aplicação de imagens satelitais da superfície terrestre. Esta missão inclui tanto a construção e lançamento de sistemas de satélites quanto o desenvolvimento e operação de sistemas de solo e eficiência de disseminação destes aos usuários finais.
Constelações Virtuais do CEOS
Química da Atmosfera Qualidade do ar, CO2 | Imageamento Superfície Monitoramento ecossistemas (Brasil: CBERS, Amazonia-1) |
Topografia dos Oceanos Variabilidade climática | Precipitação Previsão do tempo (Brasil: GPM-BR) |
Cor dos Oceanos Ecossistemas marinhos (Brasil: SABIA-MAR) | Ventos do Oceano Previsão do tempo |
Política Espacial Brasileira na TV Câmara
domingo, 21 de fevereiro de 2010
ACS: audiência pública no Senado
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
CBERS 3: em órbita, não antes de 2011
Cooperação Brasil - Portugal
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
"Os avanços não foram poucos"
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Satélite chileno pronto para o lançamento
Representantes do governo chileno estiveram no início de fevereiro nas instalações da EADS Astrium em Toulouse, no sul da França, para reconhecerem a conclusão do satélite de observação terrestre SSOT (Sistema Satelital de Observación de la Tierra).
O SSOT foi encomendado em julho de 2008, tendo o programa de desenvolvimento e construção do pequeno satélite sido concluído em apenas 18 meses, um recorde para satélites de tal precisão, capazes de gerar imagens de 1,5 metros de resolução, afirmou a EADS Astrium. Em 2009, o segmento terrestre do sistema foi instalado em Santiago, onde a empresa europeia também concluiu a última fase das atividades de treinamento dos operadores chilenos.
"Um passo importante do programa foi atendido com sucesso, e nós estamos muito satisfeitos", disse Raúl Vergara, Subscretário de Aviação do Ministério da Defesa do Chile.
O SSOT ficará na unidade da Astrium em Toulouse até ser enviado para Kourou, na Guiana Francesa, de onde será lançado pela Arianespace, provavelmente ainda este ano, por um foguete russo Soyuz.
.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Brasil na 47ª Sessão do Copuos/ONU
Sustentabilidade espacial em debate no Copous
12-02-2010
A 47ª Sessão do Subcomitê Científico e Técnico do Comitê para Usos Pacíficos do Espaço Externo (Copous, sigla em inglês) acontece até o dia 19 de fevereiro, em Viena (Áustria). O Brasil participa do evento apresentando o resumo das atividades do ano passado e, também, acompanhando o resultado dos outros países membros do comitê. O diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos da Agência Espacial Brasileira (AEB), Himilcon Carvalho, representa a agência. “É importante participar do Copous porque, além da troca de informações e contatos com outras agências, o comitê envolve assuntos que podem ter impacto em nosso programa espacial”, diz.
Este ano, as novidades do comitê científico e técnico serão as discussões em torno das discussões sobre o clima espacial - estudo das relações entre o Sol e a Terra. O espaço interplanetário, o campo magnético terrestre (Magnetosfera) e a natureza da atmosfera interferem no clima e, por isso, é importante que haja estudo e controle do que acontece no espaço.
Outro ponto novo a ser abordado será a sustentabilidade a longo prazo das atividades no espaço exterior. Desde o início da atividade espacial mundial, não houve cuidado com o lixo deixado no espaço. Atualmente, há uma quantidade enorme de satélites fora de funcionamento e pedaços de foguetes em órbita. “Para que a atividade espacial continue, é necessário que tomemos cuidado”, observa Himilcon Carvalho. Segundo ele, a grande quantidade de lixo no espaço pode causar acidentes, fazer com que não haja lugar para que novos satélites sejam colocados em órbita, fator que influenciará o clima espacial.
Será discutida, também, a criação de uma coordenação internacional para cuidar da movimentação da órbita geoestacionária – onde ficam os satélites artificiais de comunicações e grande parte dos de meteorologia. “A Aeronáutica tem um sistema que faz com que não haja acidentes com os aviões. No espaço deveria existir algo semelhante É necessário que quando um satélite for colocado ou movido no espaço todos saibam. Isso fará com que acidentes sejam evitados que saibamos o que podemos esperar dessa movimentação.”, esclarece Himilcon Carvalho.
Tratados - O Copous, orgão da Organização das Nações Unidas (ONU), foi criado em 1959 com o objetivo principal de regulamentar os tratados na área espacial. Considerado o mais alto fórum intergovernamental para o exame, a avaliação e a regulamentação das atividades espaciais para fins pacíficos, o órgão possui dois subcomitês – o científico e técnico e o jurídico – e uma reunião plenária, que será realizada, em junho, na Áustria. Dos 192 países que integram a ONU, 69 participam do Copous.
Os cinco tratados internacionais hoje em vigor e as seis declarações da Assembleia Geral da ONU que, hoje, configuram o Direito Espacial Internacional são frutos dos trabalhos realizados pelo Copous. Em 15 de julho de 2006, a proposta brasileira intitulada “Cooperação Internacional na Promoção do Uso de Dados Geoespaciais para o Desenvolvimento Sustentável” fez parte da agenda de debates.
Fonte: AEB
Comentário: para saber mais sobre o Copuos, acessem o seu web-site (inglês): http://www.oosa.unvienna.org/oosa/COPUOS/copuos.html
.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Fragilidades do Programa Espacial Brasileiro: estudo
Criada a Agência Boliviana Espacial

Participação da AEB em evento da NASA
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Uniespaço: AEB divulga projetos selecionados
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
SCD-1: 17 anos em órbita
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
T&D: “O que o Brasil busca no Espaço”
