sábado, 6 de agosto de 2011

Mais sobre os 50 anos do INPE

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Nos últimos dias, alguns jornais e revistas publicaram reportagens sobre os 50 anos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), comemorados em 4 de agosto, em cerimônia realizada na sede da instituição, em São José dos Campos (SP).

Em nota divulgada pelo INPE, foram destacados alguns trechos do discurso do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante. “Toda essa tecnologia, essa inteligência, é um orgulho do Brasil, uma contribuição imensa ao desenvolvimento do país”, disse. O ministro também destacou a construção do sistema de alerta para melhorar a capacidade de prevenção diante de desmoronamentos e inundações causados pelos extremos climáticos (CEMADEN), e a expectativa de avanços no monitoramento da Amazônia em 2012, com o lançamento do CBERS 3, o primeiro satélite da segunda geração do programa sino-brasileiro.

Ontem (5), em reportagem de Virgínia Silveira no jornal "Valor Econômico" repercutindo o aniversário do INPE, foi dado destaque para a necessidade de novas contratações para o Programa Espacial Brasileiro, algo mencionado por Câmara em seu discurso. De acordo com o diretor, atualmente o Instituto tem um déficit de 600 servidores. O ministro reconhece o problema e tem feito gestões para atenuá-lo. "Nós conseguimos uma brecha para fazer um concurso imediato para a contratação de 75 pesquisadores para o Centro de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais. No que diz respeito ao Inpe, a nossa expectativa é conseguir, ainda este ano, a previsão orçamentária que nos permita realizar o concurso no ano que vem", afirmou à reportagem.

Alcântara Cyclone Space

O texto de Virgínia Silveira também faz referência à cooperação ucraniano-brasileira no projeto da Alcântara Cyclone Space, citando informações de Mercadante. O ministro comentou que o governo ucraniano se comprometeu a fazer um aporte de recursos de cerca de US$ 180 milhões na binacional até o mês que vem, setembro. "O objetivo, segundo o ministro, é que seja restabelecido um equilíbrio entre as responsabilidades que foram acordadas entre o governo brasileiro e da Ucrânia em relação ao projeto. O Brasil já investiu US$ 107 milhões na ACS e a Ucrânia US$ 60 milhões, informou o presidente da AEB, Marco Antônio Raupp."
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