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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) licitou ontem (30), com sucesso, quatro direitos de exploração de satélites geoestacionários, obtendo o valor de R$ 254,4 milhões. As empresas Star One, subsidiária da Embratel, e HNS Americas Comunicações, unidade brasileira do grupo norte-americano Hugues, levaram duas posições cada.
Para o primeiro direito, que teve disputa mais acirrada, a HNS Americas Comunicações ofereceu R$ 145,2 milhões, representando um ágio de 3.579,82% em relação ao valor inicialmente pedido. A HNS também levou o quarto direito por R$ 35,2 milhões (ágio de 792,58%).
Já a Star One ficou com o segundo e terceiro direitos, apresentando propostas de R$ 37 milhões por cada um (ágio de 837,70%).
De acordo com o divulgado pela Anatel, a licitação tem "como finalidade aumentar a capacidade satelital brasileira para atender as atuais demandas no setor e aquelas antecipadas em função de grandes eventos, tais como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, entre outros projetos." "Os satélites deverão cobrir 100% do território nacional e dedicar parte da capacidade para atender o mercado brasileiro. Os direitos de exploração serão conferidos por 15 anos, prorrogáveis uma única vez."
Treze direitos de exploração brasileiros (e consequentemente, posições orbitais brasileiras, outorgadas pela União Internacional de Telecomunicações) estão atualmente válidos no País, sendo dois para a Hispamar Satélites (Amazonas 1 e Amazonas 2), dois para a Telesat Brasil (Estrela do Sul e Estrela do Sul 2), e os demais para a Star One (Brasilsat B2, B3 e B4, Star One C1, C2, C3, C4 e C5).
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